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Cronicas-->As tempestades -- 13/06/2009 - 17:48 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As tempestades


Ultimamente tenho me preocupado bem mais com o desdobramento no nosso planeta das tempestades solares, do que mesmo com o que o Congresso Nacional tem feito ou deixado de fazer. Parece-nos que ele tem criado suas próprias tempestades e a cada novo recomeço de legislatura pipocam absurdos nada novos, o que tem incomodado e muito a sociedade.
E ainda nem se foi o mensalão, e os comensais que se misturam em suas fileiras ceifam os reais interesses sociais e permanecem na mesmice de sempre, o que se diga, nada devedor ao ofício que têm de realizar e para isso foram eleitos. As estripulias que andam desenhando e esculpindo em suas práticas indesejosas, que vão das dadivosas passagens aos desvios de serviços, não nos interessam há muito e nem por isso eles deixam de realizá-las. É bom mudar. Passa já da hora de parar com essas ações enredadas nas práticas do mal, esses desserviços sociais, essas malandragens mesmo!
Enquanto as demandas sociais aumentam, eles subtraem o erário em proveito próprio, como se entendessem que nada do que fazem tem a ver com a verdade de ação a que estão todos eles obrigados por lei, após receberem o mandato pela vontade do povo que os elegeu. Não é assim não! Tem que haver respeito e muito. Pensam eles que ninguém sabe ou que ninguém lê? Estão errados.
No Congresso Nacional nós podemos pinçar vários exemplares de políticos que exibem rara sagacidade política. Os honestos se diluem no profundo caldeirão dos comuns e bastante diferentes daqueles; quando um punhado acerta, centenas desfazem o acerto e promulgam vontades saprófitas, interesseiras, indigestas ao país.
Continua cabendo ao povo brasileiro cuidar daquela casa, exigindo que todos os parlamentares procedam dentro da mais respeitável decência pública. Enquanto a insegurança pública continua a pór a sociedade a sentir o hálito da morte, congressistas desfilam em jatinhos sem gastar um só centavo próprio, ou a encher suas panças com os gratuitos "mingnons" palacianos. Assim como a era do rentismo está se enuviando no cenário económico-financeiro mundial, nossos parlamentares carecem reaprender, por dever de ofício mesmo, que o erário não é um bem particular e que legislar é algo de absoluto interesse social e jamais privado.
Acabemos de uma vez por todas com essa mesquinhez de ações, esses vultosos gestos indecentes com a prática parlamentar sendo feita para proveito de lobbies no mínimo esquisitos. Quando a maioria mudar, há de convir que não se pode pór a culpa pela ausência de obras realizadas em prol da sociedade, apenas no excesso das exigências burocráticas do Estado. Os interesses escusos causam mais mal do que aquele outro! Um Congresso sério e justo deve zelar pela decência de seus membros e puni-los severamente quando não obedecerem a esse propósito.
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