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Cronicas-->Música lá longe... -- 10/06/2009 - 20:40 (Nezinho Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Érico Veríssimo foi um dos meus autores prediletos, quando de minha quinta série no Zoé Machado, em Jaíba/MG, sob os auspícios da melhor professora de português que já tive: Dona Inês. Foram idos de 1979, quando a leitura era maior incentivada e, paradoxalmente, as bibliotecas das escolas não possuíam acervo literário como hoje. Os professores recomendavam os livros e negociavam com as editoras melhores preços, cabendo aos pais dos alunos a aquisição das obras.
Li muito naquela época, o que enraizou em mim o desejo de leitura ou, mais que isso, a necessidade de leitura.
As Aventuras de Pedro Malazartes; O Menino de Asas; O Príncipe e o Pobre, etc, foram obras que levaram-me ao riso e ao choro, ajudando-me na
formação de meu caráter. Mas, foi nas obras de Érico Veríssimo, mais especificamente no livro Clarissa, e em seus desdobramentos, que vi, pela primeira vez, palavras como "Música ao Longe" e "Olhai os Lírios do Campo". Palavras que carregam em si tamanha musicalidade que levam-me a enveredar pelos meandros da filosofia afim de melhor entender seus significados. "Olhai os Lírios do Campo" encontrei na religião, mais especificamente na Bíblia Sagrada, em Mateus 6:28 e Lucas 12:27, e só então pude entender o significado da mensagem passada pelo autor. "Música ao Longe" é mais profunda, e remete-me a recónditos de minha mente que despertam sentimentos nostálgicos que não posso explicar. Algo como "o entardecer na roça" ou "o por do sol no Rio São Francisco". Sentimentos que repilo, por não suporta-los. Inexplicável.
A música, contudo, é o bálsamo para todas as dores. E, ouvir uma boa música, ao vivo, cujas notas transportadas pelo vento chegam carregadas de efeitos, por trazerem em seu bojo resquícios e fragmentos de conversas, pedaços de vidas e nacos de sentimentos saudáveis e gostosos é o que de melhor meus ouvidos podem ansiar.
Pois então. Foi seguindo um rastro musical desses que noites atrás cheguei ao BADUROBERTO. Estava comigo a minha irmã, Wilma Araújo. Música. Cantava no palco, fazendo dupla com seu violão, um rapaz que sabe transmitir o sentimento contido na melodia; que, com seu jeito impar de vocalizar sentimentos leva as pessoas de ouvido apurado e sentimentos à flor da pele, a sentirem a verdadeira emoção de se ouvir uma Música ao Longe, mesmo estando perto: Gilsinho, como se denomina artisticamente.
Sentados comodamente à mesa, degustando excelentes pratos da comida daquele estabelecimento, fomos brindados com um clássico da MPB: O Bêbado e o Equilibrista. Quanta honra!
Ganhamos não somente a noite, mas uma vida inteira.
Agradecemos o Gilsinho, por nos presentear com sua existência e parabenizamos o Rogério e sua esposa, assim como a competentíssima e antenada dona Nívea, por escolherem tão bem as atrações de seu ambiente.
O resto, continua sendo resto. Nada mais.
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