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Cordel-->POR FALAR EM MINHA TERRA -- 23/05/2002 - 23:01 (NILTON MANOEL) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POR FALAR EM MINHA TERRA

NILTON MANOEL
- da Ordem Brasileira
dos Poetas da Literatura de Cordel


Caro povo,minha gente,
mais um folheto publico,
porque tenho assunto novo
e quem sonha ficar rico
na luta do dia a dia,
vende bem sua poesia
sem se perder com fuxico.

Sou cordelista sem fama
um paulista do interior,
deste solo brasileiro
de operários de valor...
Quanto mais conheço o povo
na minha luta comprovo
ser o bravo um sonhador...

Desta feita quero apenas
falar de minha cidade;
Terra roxa onde nasci
e quero, na senilidade,
ter meus restos em seu solo...
Direito meu e me consolo
saber que deixarei saudade...

Quem chega a Ribeirão Preto,
na rodoviária central
que fica em vila Tibério,
da plataforma geral,
desce ao saguão e as primeiras
imagens são das palmeiras,
em clima tradicional.

Logo a frente o terminal
de ônibus urbano...Ah! cidade!
O mercadão grandioso
que serve muito à vontade
o freguês itinerante
e também quem é constante
em plena cordialidade...

Lembra-me até o Modelo,
causos de sua trajetória,
que atravessam pelos tempos
e que viram lendas na história
que o povo sabe de cor...
Aqui se vive melhor
como no paraíso em glória.

Antes de ir para o Triangulo
na lateral do Mercado
esteve a rodoviária,
O triângiulo hoje é ocupado
pelo corpo de Bombeiros,
homens prontos, sobranceiros,
bons serviços têm prestados...

A rodoviária central
ocupa parte do espaço
da antiga ferrovia......
A cidade em seu novo traço
no martelo do operário
transforma-se no cenário...
A tradição é bagaço...

Os casaões do passado
quase sem perenidade
deixam o patrimônio histórico
sem representatividade.
É a especulação gloriosa
que planta chumbo por rosa
desvirtuando a cidade.

A área ribeirãopretana
conhecida por Baixada
totalmente independente
pouco a pouco transformada
é poesia pelo céu.
que o luar com seu pincéu
destaca em noite estrelada.

A praça Joaquim da Cunha
na parede de um velho prédio
resume-se numa praca...
Envolvida no epicédio
dos velhos prédios tombados
têm-se espaços retocados...
Ao velho não há remédio...

A cidade anda confusa,
mas a mudança é geral...
O centro anda meio vazio
até o urbano terminal...
E´mão única a saudade,,,
O cemitério em verdade
não é o único, é o principal.

Bate o trelógio eletrônico
da praça XV , seis vezes!
Os pardais gorgeiam lerdos
e são poemas e teses...
Enquanto o povo transita
encontro a moça bonita
que é minha musa há meses.

A o cine-teatro
o antigo Pedro II
fechado depois do incêndio,
em seu silêncio profundo
com seu destino à esmo
continua sempre o mesmo
abrindo a boca no mundo...

Em volta da luminosa
fonte , ao centro da praça,
muitas trovas concursadas
distraem o povo que passa...
Enquanto o casal romântico
que. lê da mensagem o cântico,
troca carinhos com graça...

Sempre nas duas esquinas
com imponência sem fim,
´ponto de encontro da gente
para um chopinho sem esplim.
Na capital da cerveja
o prazer que se deseja
tem força no Pinguim.

Vigorosa a rubiácea
da ex-capital do café,
a Única ferve de gente
numa constância de fé,
e o bate papo gostoso
vem do café saboroso
ao balcão...todos de pé!

Na alegria da cidade
do expediente comercial
o encontro de toda gente
programada ou casual,
sem muita formalidade
põe o turista a vontade,
prazeiroso e original...

Na Quinze , árvores antigas
do principio da cidade
persistem ainda algumas
na sua suntuosidade,,,
É sombra e embelezamento
num suave deslumbramento
à nossa felicidade...

A poesia vive farta
em cada trecho altaneira,
tocando o coração da gente...
Nilton da Costa Teixeira
em Versos ou na Mansão,
homenageia Ribeirão
numa beleza fagueira.


Emissoras radiofônicas
televisão e jornais,
reportam a todo instante
em noticiário gerais
o que vai na assessoria
e também na periferia...
Sempre o progresso quer mais...

Nesta terrinha bendita
a quem deu Luiz Vieira
Cantiga pra Ribeirão]ganha prestigio,faceira,
pelo pais e exterior...
o pro-álcool tem vigor
na economia brasileira...

Se falo da praça Quinze
desta nossa Ribeirão
não posso deixar distante,
Aureliano Gusmão...
sua praça do coreto
merece todo o respeito,
por manter a tradição.

Como sempre há novidade
e o cordel não perde tema,
para breve eu tenho fé
produzir novo poema
com jeito mais inspirado.
pois o peixe bem cuidado
tem vendagem mais suprema.

*****

Na banca do Robeto,defronte ao
jornal O Diário, em Ribeirão Preto,
há folhetos de Cordel destinado
a pesquisadores e estudantes.
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