O Poeta em vigília
Vela a Noite,
Vela A Lua Cheia,
Vela a Madrugada.
O Poeta vigia,
Vela sua Amada.
Guarda, a Poesia.
O Poeta ausculta
A linguagem canina
Reunificando a matilha
Repartida,
No mesmo Bairro Pilarzinho
Do POETA Paulo Leminski,
Anos depois, vinte,
Que Paulo a auscultou.
Ele, Anjo-da-guarda,
Os insones espia,
Da Insónia os protege.
O Poeta da triste alheia
De Antero auscultada
Já fez a poesia sua:
Cometeu o poema.
Já cumpriu sua boemia.
A Insónia está cansada.
Ele a guarda
E vai dormir:
Gestar a Nova Bela
Vera Esperança.
Sua AMADA o vela !
---Às Amigas; À eSTrELA !; 06/06/09; 1909; caminhada Pilarzinho - Centro, via margens do Belém canalizado.
---Gabriel Da Fonseca.
---Publicado no Recanto das Letras em 07/06/2009;
Código do texto: T1635962.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. |