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Discursos-->DISCURSO POLIÉTICO -- 14/10/2003 - 19:52 ( Marcello ShytaraLira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DISCURSO POLIÉTICO

No âmago do Éden viril
Deu-s-e o gênese do nascimento incesto
Armado do ciúme
Irmão matou irmão
Progênies da maldição
Tornaram-se os neos-progenitores

Já em útero
Divida para vida
Hereditária
Pelos séculos
Pecado materializado no cálice humano

Depois, quando grande, deu-s-e contínua tortura
Ao pódio inebriando, entorpecido sob o efeito da loucura
Sorveu dos semelhantes as veias. Em sua secura
Alimenta, fortalece, levando hiena ao poder
Tente entender se puder, se não puder; foda-se

A hiena espreita
Espeta. Lambe os lábios
Chupa os dentes

E o menino arcabouço desvirgina a terra
Essa mesma terra que parte faz
Desta Terra Mãe-Gentil que incubou essa hiena
E esta hiena aguarda de dentes pra fora
A gentil morte deste menino arcabouço em soluço

É a vingança de quem
Parte não fez
Da histórica orgia

Passam-se os anos
Promessas vêm...
São mudanças paradisíacas
Em troca do voto
Pela barriga cheia
Entretanto, levamos no rabo


São promessas de vida
De vida, de vida, divida
Divida da divida de vida
Já dentro da divida
Nunca o pagamento
De vida de vida de vida



Somos todos cuzões, nem o buraco tampamos
Pelas costas das hienas conspiramos contra
Porém, quando de frente os dentes também mostramos
Não de hiena, mas de bundões que somos

Pintam
Bordam
Mandam
Matam
Desmatam
Desmandam
Fodem-me
Fodem-te
E o menino arcabouço, ainda em soluço?

O tempo passa e a hiena envelhece
Há renovação e pelo discurso conquistam meu coração
Então ocorre a troca da hiena velha pelos cordeiros
E os cordeiros quando no poder assumido transformados serão
É a magia do poder e em hienas os transformarão
Então essa merda fétida, fétida, fétida aumenta
E então eu bundão, bundão, bundão, afogo-me nesta piscina fétida
E então. Então; então para mais um número ser, cago também

Lulaláaa
Luleléee
Lulilíii
Lulolóoo
Lululúuu

A
e
B
Pau no cú
C
e
D
Cú no pau
Distinção de castas:
De pernas cruzadas sentados de frente
Nobres...
De pernas cruzadas sentados de lado
Plebeus... Vassalos... fétidos operários
Eternos gays...

E o menino arcabouço
Continua em solução?
Cresceu. Percebeu?



Solução tenho, é eu no poder
Tenho certeza não vou te foder
Pode até ser que a magia venha me corromper
Então. Então; então eu mesmo a mim me foder
E o menino arcabouço darei de comer

Acordem
Acordem
Acordem
Sonhei...; ...; .... Fumaste também?

Vistes as novelas da globo?
Do globo chato; do bobo; du barbudu...?

Na minha tv vejo Monique
Tudo que faço é ter certeza
De que homem, homem, homem sou
Logo, bato uma punheta


Homem? Homem?
Sou apenas um filho da puta
Nascido da miséria e da miséria me constituirei
Não prostituirei é constituirei!
Existe coisa pior?
___Merda, entenda!

E para o menino arcabouço
Tudo que faço para mudá-lo
É este discurso poliético
Pois, meus culhões cor de rosas são

Que seja feita a minha vontade...
Amém!

Marcello ShytaraLira
16/08/2003








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