Encontrar você naquela noite foi como um sonho irrealizável.
minhas pernas tremeram. Meus lábios oscilaram entre falar e te beijar. Me aproximei.
Tua boca se abriu como o desabrochar de uma enorme dália.
Teus lábios carnudos e morenos se afastaram um do outro e os dentes alvos anunciaram uma visita iminente de minha boca.
Acercou-se de mim. Teu abraço fez meu corpo ficar febril. Te apertei.
Senti teu coração batendo dentro do meu. Descompassado, sedento e atrevido engoli tua língua morna.
Nossas salivas se misturaram. Eu agora estava no céu (de tua boca).
Meus músculos estavam em frêmito e apalpei teus seios.
Eles pulavam gelatinosos como gatinhos matreiros. Eu quis senti-los com os lábios.
Tu te esquivavas sem muita reprovação.
Tua blusa de fino organdi tinha por mim sido rasgada e o mamilo do teu seio viajava rijo pelos cantos de minha boca.
Os pelinhos de tua barriga estavam sendo banhados por minha saliva.
Um gemido involuntário era emitido de tua boca e o teu colo arfava de desejo.
O fecho-ecler estava aberto e eu enterrei a mão em teu púbis. Uma chuva de gosma banhava tua xoxota e tuas coxas. Tive vontade de lamber.
Saboreei o néctar de tua secreção pubiana - que coisa mais deliciosa!
Os grandes lábios de tua vulva fizeram minha língua deslizar vagina a dentro.
Teu gemido causou eco nas casas vizinhas.
Tu apalpaste com ganância o meu pênis. Tomou-o como uma corsa no cio e chupou sedenta. Subiu sobre mim e fez com que meu pau se enterrasse inteirinho em tua vagina plenamente lubrificada e quente.
Gozei feito um louco dentro de ti.
Tu resvalava teu corpo no meu sem parar.
Rolamos pela grama da praça e só paramos quando já extasiados percebemos que os mendigos observavam-nos boquiabertos..