Não faz qualquer sentido a proposta de se estender o Bolsa Família aos sem-terra. Antes de mais nada, os integrantes do MST já vivem de bolsa governamental. Todos sabem que o verdadeiro nutriente de militantes e acampados sai dos cofres públicos, chegando até os sem-terra por meio de ONGs teoricamente contratadas pelo governo para prestar serviços misteriosos.
Tudo no MST é custeado com recursos governamentais, como se fosse uma repartição pública. Até as escolas em que se ensina guerra revolucionária são financiadas como se conduzissem programas educacionais normais. Na verdade, cada atividade do movimento representa uma boquinha a mais.
Ai do governo ou dos governos, que não as forneça. Teve-se um exemplo disso quando um grupelho irmão do MST invadiu e ocupou o Congresso, quebrando tudo o que via pela frente, por não ter conseguido cobrar sua taxa de proteção.
Esse é o risco de se ter uma milícia, hoje armada até os dentes, em plena atividade no país. Por enquanto, vem sendo possível apaziguá-la com mais e mais recursos. É hora de dar um basta. Quanto mais se esperar pior será.