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Cronicas-->A VIDA DURA DE UM BÓA-FRIA -- 13/05/2009 - 15:02 (GIVALDO ZEFERINO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De manhã cedinho, já estou de pé, preparando a comida para o almoço no local do meu trabalho. Essa rotina, ás vezes, me provoca fadiga mas, em outras ocasiões, até me comove quando penso nas pessoas que não têm nem um emprego nem o que comer. Daí, reconforto-me com a idéia de que poderei, com meu esforço, galgar mais alguns degraus na conquista de maiores realizações pessoais. No trabalho, dedico-me com todo o vigor à execução das tarefas que me são confiadas, e então, eu consigo manter o emprego que me garante a sobrevivência. Depois de pronta a comida, coloco-a numa marmita, tomo um banho, troco de roupa e me dirijo ao ponto de ónibus. Mais um dia comum entre os demais. Chego sempre um pouco antes do horário na empresa para bisbilhotar alguns papéis à cata de instruções novas, dos índices mercadológicos do dia... visando atender com segurança as exigências da clientela. Meio-dia em ponto, todos param para o almoço. Alguns dos meus colegas, mais privilegiados, vão para os restaurantes; outros moram por perto, e comem em suas próprias casas. Eu e uns poucos fazemos nossa refeição na cantina da empresa. A comida tem um gosto de suor e trabalho, de perspectiva de uma futura vitória pessoal. Depois retorno ao trabalho e, quando termina o expediente, sinto-me sufocado no momento de pegar o ónibus que me levará de volta à minha casa. As pessoas se comprimem, se empurram, os gatunos ficam à espreita com o intuito de praticarem alguns furtos, pois, diante daquele empurra-empurra, ninguém sente as suas investidas. Ai se torna necessário muito cuidado com as bolsas e outros pertences que carregamos conosco.
Após todo esse sofrimento, finalmente, consigo chegar a casa, exausto, a roupa molhada de suor, já com a atenção voltada para os afazeres domésticos. Tenho de ir à padaria comprar pão e leite, preparar o jantar... Jantar, lavar a louça, cuidar do almoço para o dia seguinte... Ufa! Já é hora de dormir. Preciso descansar um pouco afim de revigorar a energia perdida e começar tudo outra vez.
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