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Erotico-->A MINI-SAIA -- 04/02/2008 - 13:04 (Joel Pereira de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando vi a mini-saia preta entrando no bar nem me dei mais conta da garota com quem estava. Amélia estava embevecida com o copo de espanhola enquanto eu lambia os lábios a saborear à distância as coxas morenas, grossas e lisas que a mini-saia de laicra desnudava. Nem sequer me dei conta de olhar o rosto da dona daquelas lindas coxas.
Alguém a puxou para dançar (não sei se era homem ou mulher, enfim naquele bar valia tudo) e fiquei mais extasiado enquanto ela embalava ao sabor do forró tocado por um tecladista e um sanfoneiro. Enlouquecido eu fiquei quando sua pequníssima saia se levantou e pude ver a maçã da bunda e a estreitíssima calcinha branca. Que bundinha linda! Que calcinha estravagante! Ela estava encravada entre o vão das nádegas da garota. Só aí fui olhar o rosto da portadora de toda aquela tesão. Era uma moça de uns vinte anos, rosto de menina, semblante meigo e gesto de safada. Era daquilo que eu gostava, quer dizer: é disso que todos os homensa gostam.
Mas eu estava acompanhado. Amélia, minha namorada, estava ali comigo e eu, embora já embriagado, deduzi que não podia sacaneá-la.
Porra! Que é que eu vou fazer agora?! Minha pica estava para explodir de tesão. Enquanto isso a garota dançava frenética, fazedendo com que sua linda bundinha aparecesse para provocar mais e mais minha libido.
Amélia, talvez fosse mesmo uma mulher de verdade, como versou Ataulfo Alves, mas eu sabia que hora mais hora menos, ela iria perceber a minha admiração pela garota da mini-saia preta.
Peguei a garrafa de cerveja e comecei a despejar no copo quando senti uma mão macia tocando em meu ombro. Quando me virei, não consegui conter o susto. Era a garota de mini-saia preta. "Já não nos conhecemos de algum lugar?", indagou ela. "Eu...?! Éh... A... acho que sim", gaguejei totalmente desajeitado. "Você não é o Fernando? O cara que traiu a namorada com a colega dela e depois foi chifrado por três amigos?".
Meu pau media mais ou menos dezoito centímetros, quando endurecido. Naquele momento eu tive certeza de que ele tinha reduzido para uns oito.
Amélia continuou a sorver a espanhola como se nada tivesse acontecendo. A garota de mini-saia preta ainda bateu em meu ombro, falou algumas palavras que eu não consegui entender e disse tchau. Alguns minutos depois Amélia me convidou para nos retirarmos.
"Para onde vamos agora, para ao motel ou para a sua casa?", perguntou. "Nem uma nem outra", respondi.
No outro dia, quando eu ainda tentava me curar da ressaca alcóolica e moral, Amélia chega em minha casa e em meio à minha mudez proferiu: "Quando a pessoa tem um bife em seu prato não adianta ficar de olho no filé-mignon dos outros pratos".

JOEL DE SÁ
04/02/2008.
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