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Poesias-->De Enigmas e Essências -- 03/09/2001 - 23:14 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De Enigmas e Essências





Mantenho os véus que segredam

A emoção que subitamente imperativa

Toma-nos como rumo e destino

E mesmo bebendo da minha nudez

Indagas-me ainda quem sou

Como se me fosse dado a conhecer

Essas tantas que me habitam

E que se transmudam em cada lua

Essas outras que em mim transbordam

Quando crescem os braços das marés



Mantenho as palavras suspensas

Indiferente ao açoite dos lábios do mundo

Não há porque estilhaçar o silêncio

Ou expor jardins ao vandalismo de mãos

Que desconhecem os sons das fragrâncias

Não revelo as senhas dos meus domínios

Nem cedo as conjecturas dos gestos fáceis

Antes, prefiro acalantar os vendavais

Porque recendem de meus olhares aromas insones

Que aliciam olfatos inquietos...



© Nandinha Guimarães

Em 03.09.01

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