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cronicas-->Insegurança Pública -- 22/04/2009 - 18:08 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Insegurança Pública



Lembro-me, sem dúvidas ter, de que, em um passado bem próximo, por um clima de insegurança social em Alagoas menor do que o visto agora, a sociedade engendrou um burburinho de insatisfação e o então Secretário de Defesa Social à época ruiu. Era ele o General Sá! Hoje o clima de insegurança é bem maior, visivelmente constatado pelos fatos danosos produzidos pelos bandidos livres dos últimos meses. Conheço famílias que nem saem mais à noite de suas casas, outras que mudaram drasticamente até os hábitos culturais que tinham.
Agora podemos dizer, com pesar, que a sociedade transformou-se na grande refém das quadrilhas organizadas e especializadas em retirar das ruas e dos lares a segurança e a paz das famílias. Somos seres reféns e estamos vivendo (sobrevivendo) atrás das grades de (in) segurança de nossas casas.
Noticiar o roubo de bancos, de repartições públicas, de bares, até de igrejas, tornou-se fato banal. As autoridades têm andado com muito medo no desempenho de suas funções. A própria polícia tem sido vítima da bandidagem, mesmo subtraindo-se da força dessa assertiva os bandidos que nela habitam.
O plano do desarmamento promovido pelos governos do Brasil parece que deu vazão à ànsia assassina desses quadrilheiros que têm produzido muito mais crimes do que antes. Assaltam, matam, fogem, são pegos, pagam fianças imorais e retornam às ruas para surrupiarem a liberdade e os pertences alheios.
Quem irá disparar no governo o "basta" para essa pouca vergonha? Quem manda mais, o Estado ou o crime organizado? E enquanto não nos respondem essas perguntas, continuamos a ser roubados e mortos ao meio-dia e em frente aos órgãos de Segurança Pública.
Temos visto discursos desinteressantes entre membros de nossas polícias. A impressão que fica é a de que a Polícia Federal é a única que age, embora, aparentemente, com certo exibicionismo de força, o que motivou até, por parte dos nossos legisladores, a motivação para que as algemas fossem usadas de forma mais racional. Enquanto isso nós, este país imenso conhecido lá fora por sua mansuetude, de uma hora para outra nos encontramos fortemente vitimados pelo poder do crime organizado, expostos ao mais absoluto abandono no que tange à segurança pública.
Hoje não vivemos mais, apenas sobrevivemos. Da bala perdida à peixeirada, infelizmente, podemos estar sendo suas vítimas a qualquer hora, estejamos ou não em lugares próprios ou agindo decentemente.
Li recentemente sobre a vontade de certa pessoa de que esses bandidos assaltassem e produzissem danos em certas autoridades mais diferenciadas para que as providências reais pudessem ser tomadas pelo Estado com maior celeridade. É triste quando se chega a esse patamar de desejos.
O Estado silencia e não age como a sociedade espera. Se há um culpado maior nisso tudo, somos nós que os elegemos e não nos impomos como cobradores das ações sociais esperadas deles mesmos. Matemos esse silêncio desonroso antes que as balas bandidas dos mais bandidos do que elas nos silenciem de tudo.
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