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Erotico-->A terceira e pior opção -- 14/12/2007 - 11:08 (Sérgio Olimpio da Silva Viégas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como de costume deixei a F1000 no estacionamento Grazziotin, já fechada aquela hora,mas ainda com movimento interno, para não deixar pistas de onde eu iria, subi a rua, dobrei na esquina da prefeitura passei a próxima quadra e entrei no Bar do Dornelles, (já descrito em “Conversa de veados e conversa de lésbicas”) passei reto como se fosse ao banheiro e entrei no reservado. Lá já estavam, o Turco Elias tomando seu chimarrão, Capitão Airton tombando a sua doze de Whisk com muito gelo, o professor Afonso com o martelinho de cachaça e a cerveja. Na mesa da beira da cortina,já apelida por mim de confissionário restava uma cadeira vaga, no outro lado o Dr. Jacaré. Este era freqüentador assíduo da lancheria Taquarão onde normalmente jantava. Lá era seu “Quartel General”. Chefe Político, como todo o bem General, vez por outra necessitando ficar longe dos olhos alheios, refugiava-se secretamente, aqui no Dornelles. A exemplo de quando era assediado, a todo custo por um operador de subestação, para um cargo de chefia na CEEE. Dei sorte, do outro lado da cortina corria um belo papo solto. Um respeitável cidadão contava a um amigo sua desdita do seu retorno de viajem de Porto Alegre.
Tem dias que até parece o mundo estar sendo governado pelo diabo. Assim foram aquela noite e outro dia. Tentei comprar passagem pelo ônibus leito, para Cruz Alta, já estava lotado. Restou-me a opção do carro comum da meia noite. Fui a um cinema pornô ali na Julio de Castilhos, tomei um Drher na lancheria Leão – só na entrada do inverno da vida, descobri nunca na minha vida ter tomado conhaque, uma bebida destilada de vinho. Bebida destilada de cana é cachaça – e mais tarde jantei na rodoviária. Meia noite tomei o ônibus.
Carro vazio, meia lotação. Aguardei, na pescaria, até o último momento para embarcar. Aquele ônibus era uma legitima “Legião Estrangeira”, com exceção de duas velhas o resto era só Barbados. Escolhi um lugar, no corredor, meio da carro e dormi, melhor tentei dormir a frustração de não ter nada para dar uma manuseada durante a viajem aumentava meu tesão e minha ansiedade. Teria de aguardar até o amanhecer para uma doméstica. Por momentos pensei em ir até o banheiro socar uma punheta. Fui sim mas, para fumar um cigarro. Com tanta coisa necessitando ser regulamenta por lei, mia dúzia de palhaços criam leis antifumo. Ou, o próprio Estatuto do Desarmamento o qual ninguém sabe como por em pratica pois só no Rio Grande do Sul, com uma população carcerária em torno de dez mil, seria necessário a criação de oitocentas mil vagas prisionais para prender os cidadãos porte ilegal de armas. Voltei para a poltrona e fui resolver palavras cruzadas. Com isso acabei dormindo e só acordado em Cruz Alta.
Acordei com o pau que era uma estaca, a tesão do mijo estava funcionando. Eram cinco e meia, eu havia deixado carro na rodoviária, redemoinhei um pouco e fui para casa. Um dia já estava amanhecendo, entrei de mansinho, fui ao banheiro social, tomei um gostoso banho. Mal lavei a pica, pois, por qualquer toque, explodiria, sentido barulho na suíte corri para lá. Como viajara a noite eu tinha direito a ficar a manhã em casa. Ia imaginando a festança que faria. A rosa mexia que era uma loucura. Lembra-me bem como aprendera rápido.Mas naquela manhã teria de ser com muito cuidado ou ela ficaria empenhada. Nunca tive ejaculação precoce mas, naquela manhã corria perigo. Os bagos já estavam inchados e levemente doloridos. Algo muito comum nos tempos de Guri. Principalmente na volta dos bailes. Lembrei-me da anedota, da Criação do mundo, onde Adão a cada coisa dita por Deus perguntava o que era. Até o que era procriar:
“... ai que dor de cabeça horrível,mal consegui dormir...”
Despejou-me o balde de água fria, no meu tesão a Rosa perguntado-me sem resposta a seguir:
“ Já tomaste café?...”
Voltei ao banheiro vesti-me, pensando:
“O que seria de mim se não tivesse uma estepe a mão”
Falhou em casa, vamos para a segunda alternativa. Com a Tila eu teria a vantagem de uma boa chupada e, que sabe até dar umas duas, teria bastante tempo pois para a Rosa eu teria ido para o “moinho”.Tirei o carro da garagem. Subi a rua da ladeira e dobrei a Pracinha Hortêncio Rosa, quando ia dobrar a Perimetral, pensei melhor e resolvi ligar antes, nunca se sabe, o marido nesta época esta no Mato Grosso plantando mas, por um sim um não é melhor conferir. Parei no bar, comprei cigarros e fichas para orelhão. Na esquina havia um. Liguei, atendeu o corno, sem falar, desliguei. Agora sim eu teria de partir para a terceira alternativa.
Voltei para o carro, mal pude sentar, as bolas estavam enormes, o pau ligeiramente amolecido pedia socorro aos gritos, liguei a chave e segui para o único destino possível. O serviço. Lá passei reto para meu escritório.
“Bom dia”
Cumprimenta-me, Graça. a secretaria do chefe, agora aparecendo a meus olhos como a mais bela mis. Seu perfume incomoda-me as duas cabeças, eu sempre tive muito medo das colegas de trabalho. Uma cantada errada e acontece a catástrofe. Embora meus professores, na faculdade de Administração terem sempre alertado sobre a necessidade de um chefe de serviço comer a telefonista e a secretária do chefe maior. Melhor ainda, no perigo maior, a sua mulher.Se eu já a tivesse trabalhado poderia estar ai a terceira alternativa na escala de quatro. Mas agora não havia mais tempo. Quiçá, para futuro eu repensasse meus conceitos e temores.
Passei pelo meu escritório como um furação. Direto ao banheiro privado. Quem visse pensaria estar sendo acometido de uma tremenda diarréia. Fechei a porta, baixei as calças com cuecas e tudo, fechei os olhos, Imaginei a graça na frente nuasinha da Silva, apanhei o cajardo palpitante e fui amaciando com carinho.Horas imaginava a Graça outra já minha vinha a Imagem da Tila chupando de toda a boca outras horas vinha uma raiva terrível de eu estar socando punheta em quanto que sabe ela chupava naquele momento o marido. Nunca tive uma acabada tão rápida e tão estrondosa. Foi uma explosão como se cinqüenta dinamites estivessem estourando ao mesmo tempo.







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