GUERRA DOS SEXOS
A mulher quando abre as pernas
Sua vulva sorri esperançosa
De que uma pica viçosa
Embrenha-lhe pelas partes internas.
E quando a pica a vê toda aberta
Sorri satisfeita. Mas se arma
Como um soldado na batalha
Ciente de uma morte certa.
Pois é na vulva onde a mulher
Trava com o homem uma luta
Pelo prazer -- mortal e injusta --
Em que o falo tem de morrer
E antes que o sangue incolor
Jorre num grito de prazer
Luta com a vulva até não poder
Para que morra com louvor
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