Previsões que assustam
Nós costumamos dizer que o mundo é desumano e nos esquecemos de entender que somos nós o mundo, suas ações e seus resultados. As crises existem porque nós as construímos e não o mundo em si. Quando o homem não consegue respeitar o seu ninho, ele não se respeita e, assim sendo, não se reconhece enquanto um ser inteligente e justo. O que estamos presenciando com o planeta nada mais é do que os frutos maléficos da mão humana que de humana tem quase nada e de bestial, quase tudo!
Têm sido estarrecedoras as conclusões sobre o efeito estufa publicadas recentemente nas principais revistas científicas mundo afora. Se a população de mais baixa renda soubesse de sua real gravidade, estaria agindo de forma mais efetiva. A sujeira posta nos córregos, rios, mares etc. tem obstaculado a permanência da vida, da fauna e da flora de maneira nunca vista antes. Ela e a fumaça assassina das chaminés das grandes indústrias estão matando a vida do planeta.
Eu nunca li absolutamente nada acerca do volume de CO2 e seu efeito maléfico na alta atmosfera e, cá entre nós, produzida pelas aeronaves que cruzam diariamente os céus do planeta. Nunca vi com bons olhos esse silêncio de resultados quando se trata de poluição do ar dada pela aviação comercial. Fala-se do chumbo da gasolina dos automóveis, do lixo atómico, do doméstico e de tantos outros, mas, daquele, especificamente, não tenho lido nada de substancial. E como existem lobbies para tudo, tomara que não seja isso o vetor mó desse silêncio inoportuno.
O mundo moderno encurtou distàncias, multiplicou produções de alimento e de gente. Hoje, como não podia ser diferente, faltam água, alimento e outra coisas mais para que esses excessos produzidos sobrevivam. Houve um descuido enorme por parte das autoridades mundiais em não terem dificultado esses excessos de produção dos mais diversos produtos e por não terem orientado as populações quanto à natalidade, não apenas com bate-papos, mas, também, com programas sociais fortes e bem conduzidos. E por isso deu no que deu!
Os gastos bélicos e belicistas são estrondosos. Em pleno século XXI podemos encontrar nações, ditas civilizadas, em guerra quase que permanentemente. Países que têm Deus como suas molas mestras se conflitam no exagero de suas próprias ignoràncias e, o que é pior, levando, por miseráveis arrastos, outras nações mansas. Causa um desconforto enorme ver essas coisas principalmente quando depreendemos de tudo isso que a paz custa muito menos do que a guerra, se nós nos conscientizarmos de que a vida é o melhor presente que a natureza nos deu.
Há tempos e tempos diferentes. Há homens que raciocinam e outros tantos que desacreditam. Há, e é o mais importante que devemos crer, um tempo escondido dentro de nós que urge em ser estabelecido na prática humana atual. O planeta espera de nós bom senso e mãos à obra. Creio que já há coisas que não poderemos mais trazer para nosso convívio humano. Portanto, por que continuarmos desagindo? O primeiro de nós, não sabemos qual será, nem quando morrerá vítima de tudo isso!
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