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Cronicas-->O que temos lido -- 28/03/2009 - 18:40 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O que temos lido


As Cronicas têm seu tempo próprio e nós apenas acrescentamos sal e tempero ao que elas cozinham. As notícias são postas às caras dos leitores na medida exata de suas importàncias. Se temos lido uma enxurrada delas, não é porque o cronista as queira, mas é que o tempo exige que ponhamos essas notícias em nossas Cronicas. Gostaria muito de pór nas que teço notícias boas, ausência de faltas, de fome, de miséria. Mas isso não está no tempo delas na atualidade.
Os dirigentes maiores das finanças do Estado brasileiro se reúnem, reduzem (para alguns) um pouquinho dos juros cobrados e dizem que fizeram o que puderam, o que deviam. Na ponta desse burburinho pouco compreensível está o consumidor final, desapontado com os reflexos a curto prazo dessa tomada de conduta. Nada baixa significativamente. Sendo assim, por que do estardalhaço noticiado com esse corte ínfimo?
Parece que a crise anda plantando mais crises ainda. Sei não, mas a economia mundial vai como a cantiga da perua (de pior a pior). Se o noticiário mundial é-nos bem entendido, essa nova crise será imorredoura de tudo. Seu efeito, hoje devastador, poderá cronificar-se em mazelas maroladas que carecerão dos Estados um permanente vigiar. Às vezes quero crer que há uma abordagem pessimista demais por parte da imprensa especializada mundial. Noutras horas fica inevitável não sentirmos medo. A abordagem parece que se transforma disso em repressiva, sobretudo no que tange às informações acerca das mudanças no clima provocadas pelo terrível efeito estufa.
Lamentavelmente o mal está sendo visto e nada é irrealista como se acreditava no passado. Não há exageros e, sim, clarividências factuais. Devemos não só reciclar as idéias antigas, mas, principalmente, criar novas idéias. Entre as escolas e as prisões devemos pór nossas mais legítimas e democráticas decisões efetivas. Carecemos de um mundo melhor do que este em que vivemos hoje.
Andei refletindo, após ver vários fatos nos principais jornais do país, sobre membros invasores dos sem-terra. Não entendo o porquê do uso de disfarces no rosto de muitos deles. Para que servem? Para não serem identificados? Por quê? Para que a polícia não os identifique? No fim de minha conversa de mim para o mais profundo de mim mesmo, quis acreditar que era para suas reais identidades não se envergonharem delas próprias ao olharem-se nos espelhos ou nas fotos desses mesmos jornais. Era como se fizessem algo de vergonhoso ou exagerado. O que temos visto desses movimentos não tem sido nada democrático. Há abusos e muitos. O Estado está passando da hora de coibi-los. É esse o receio que tenho de estar sendo governado por um governo tolerantemente defensivo de tais movimentos sociais usadores da violência para tentarem galgar seus pleitos. Sinto-me como se no meu país houvesse dois Estados distintos: o do pobre revolucionário e um outro do rico pacientemente reprimido.
Eu não tenho enxergado qual o legítimo resultado (em números) que as safras produzidas nas terras invadidas por esses movimentos já obtiveram. As invasões têm sido cruéis, indignas de serem revistas por qualquer olhar sério, justo e legal. Quanto aos resultados, nada sei de sua grandeza, se é que há! A vertente doutrinária no seio dela é preocupante. A revolução que eles fazem parece-me ter como alvo o uso da força e das armas brancas ou não. Até onde irão? E a tolerància deste governo petista? Sei lá... De um lado força-se a barra para se tolerar e de outro (do deles) percebe-se uma boa chance de eles continuarem impunemente essas invasões descabidas. Há um cheiro pavoroso de anarquia no campo.
O país precisa das safras santas, dos grãos de misericórdia, da messe humana, da erradicação da fome e da miséria. Há um certo amor sumido nas relações entre nós homens. É carecido destruirmos certas organizações robóticas e fomentarmos as outras safras de paz e de amor em tudo e por tudo o que fizermos.
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