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Poesias-->LIBERDADE ALIENADA. -- 31/08/2001 - 00:46 ( Marcello ShytaraLira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


LIBERDADE ALIENADA.



Julgamos a vida

Como dívida evolutiva

Enganamo-nos pois,...

Pois, não somos vínculos...

O de passado ficou...

São obras deles, os 13!



Tortuosos caminhos seguidos

Em milênios atrás

Repetem-se em retórica agora

O que ficou para trás

Não são sombras de fora

São nossos fantasmas temidos.



Essa sensação de pecado

É nada menos e mais

Que o medo negado...

Enraizado..., materializado

Num mundo escravizado...

Preso em nossos corpos.



Quantas vezes sonhei

Ser um corvo,

Quantas vezes tentei

Alimentar-me de meu corpo

Antes mesmo de me encontrar

Estático.



Lembro-me ainda

Da minha vida vinda

Ungida em tinta

Azul, amarela, vermelha...

Onde minha face espelha

A dor de quem está na dor

A dor de quem buscou se opor

À própria dor e...

Fora vencido.



Que liberdade é essa meu senhor

Quando percebo... da carne

Vem a tortura...

Abrindo em minha alma

Imensa ruptura?





Que liberdade é essa meu senhor

Pois quando é noite

A necessidade da carne hipnotiza

Desequilibra, dilacerando-se pela...

Efêmera foice do ódio?





Que liberdade é essa meu senhor

Se choro a perda de meus amores...

Se me sinto flutuando em águas sujas...

Quando em meu olfato

Percebo odores de quem de fato

Gostaria de me desprender?





Onde buscar a majestade liberdade

Sendo que a liberdade que tenho

Faz-me distanciar da liberdade

Que me faria ser... ser homogêneo?





Diga-me meu senhor

Quem poderás assinar

A minha alforria

A mulher que detesto amar?

O dinheiro que tudo pode comprar?

A carne saciada sem dor?

Ou a morte a fazer-me viajar?





Talvez na solidão

Andando como fez Adão

Encontrasse-me...

E neste caminho de mim saísse

A parte que aprisiona-me

Libertando-me...

Das obrigações de vida

Amém.



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