Viajo dia após noite em tua companhia. Nas manhãs nos abraçamos. Damos bom-dia sorrimos de si, da cara amassada, dos olhos inchados, da preguiça, do acordar. Aprendemos com a presença do outro, vivemos a beira-mar, a voar, no mar.
Voar é sempre arriscado. É risco e oportunidade. É querer, é viver. Assumimos, unidos, no voar: arriscar. E pouco a pouco, abrimos as asas e nos abraçamos, festejando o encontro do voar, do mar.
Nas madrugadas nas noites quentes somos a presença que fala, acalanta, espanta solidão. Nas noites frias somos o fogo, somos o vinho, somos carinho quente que nos desvenda, desperta para voar. Voar asas da imaginação. Voar nas emoções do amar.
A cada vóo o permitir conquistar, o permitir desbravar o mar. A cada tempo, a cada momento o encanto, o sorriso, o espanto, o amar no mar.
Migalhas de pão vamos pegar em vóos rasteiros, superando velocidades desafiando os marinheiros. Somos companheiros, gaivotas do amar. Companheiros do voar.
Companheiro do voar, cúmplice da felicidade, do navegar, do mergulhar, da busca, da procura, da loucura do mar.
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