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Poesias-->O Silêncio do Amor -- 29/08/2001 - 22:59 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Silêncio do Amor





E ainda havia o desejo

Fremindo no peito em sobressalto

Intenso a revirar o olhar indigente

Vasculhando um canto qualquer

Onde suspiros deviam esconder-se

Promessas sequer foram feitas

Apenas juradas nos lábios do silêncio

Pelas carícias que se entreolhavam

Táteis e reais como os raios de sol

Que lhe beijavam a pele nua

Nenhum limite dizia-lhe da distância

Ou qualquer “se” em vigília

A desalinhar o encontrar de mãos

Ouvia-se o dilatar dos poros

A ansiar o tremor dos corpos...



E ainda havia o amor

A abraçar a saudade calada

Banindo a dor gris

Que habitava o sótão da alma

Já não existia o nunca mais

O aceno de lágrimas dos dedos

Nem o cansaço da espera

Dependurado nos varais do olhar

E os sonhos que se julgavam perdidos

Levados pela ave do tempo

Cruzaram os céus da incredulidade

Acordando auroras, luares e estrelas

Derramando-se em conchas de prazer

Bebidas pela sede daqueles

Que se eternizaram amantes...



© Nandinha Guimarães

Em 29.08.01













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