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cronicas-->Esforços em vão -- 14/03/2009 - 10:48 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Esforços em vão



Não tem instilado muita confiança na sociedade a Ministra Dilma Rousseff, daí o avantajado sacrifício do Presidente Lula em fazê-la uma candidata bem viável à sua sucessão. Apesar da plástica, da moderação no discurso falado, do brinquedo formal do PAC, ela permanece parecendo ao país uma simples mortal monoglota alavancada pelo fator propulsor do populismo lulista. Não se têm dúvidas de que ela seja mesmo a candidata do coração de Lula, daí sua insistência em torná-la a futura Presidente do Brasil.
Enquanto isso, e PAC ao lado, os professores nota zero do Estado mais poderoso do País, São Paulo, continuam a dar aulas normalmente, como, em sendo assim, nada eles representassem de risco para a educação dos nossos jovens aspirantes a cidadãos. É o retrato da ressaca política de uma safra marasmática de políticos obsoletos que nem nota devem ter de seus eleitores. Representam as cinzas infrutíferas de uma geração que excluiu a inteligência dos governos e abraçou os interesses particulares e as ações parciais.
Ao invés de o Presidente Lula ter turbinado esse tal PAC, devia ter se disposto a tratar as velhas feridas da saúde, educação e segurança públicas. A violência é o deslimite social que mais nos tem incomodado. Continuarão a andar na contramão do racional. Cada vez mais nos debruçamos egoisticamente sobre aquilo que mais nos interessa, sem nos importar com as coisas imprescindíveis.
Até 2013, o Ártico, segundo preveem renomados cientistas, acabará, não no sentido de desaparecer da face da Terra, mas transformar-se em um amplo deserto sem gelo. Será o atestado de óbito que nossa imprudência terá feito ao planeta. Seremos o mais novo urso mau do pólo e deveremos estar nele para extrairmos o petróleo cobiçadíssimo na atualidade. Quando nos dermos conta do que tivermos feito, nada nos sobrará sobrevivido, a não serem as faltas e os dissabores fomentados por nossa bestial ignorància.
E uma crise nova surge, o Estado se mete formalmente a resolvê-la e a sociedade continua a sentir as mazelas e os desacertos de tudo isso. Aí se lançam programas novos, idéias santas, discursos mágicos e um punhado mais de tolices e, da crise, ressurgem novas crises e a desconfiança ganha asas e voa sobre nós desrespeitosamente.
Atuar-se no crédito, prometer a bonança, reacender esperança, tudo isso é bem esperado que seja feito pelo Estado. O que temos assistido na realidade é uma zombação desenfreada da parte desse mesmo Estado, sacudindo enganação, escondendo suas falhas e postergando tomadas de condutas sérias, como se seus cidadãos fossem fantoches desmemoriados, almas penadas, algo que poderia ser manipulado em nome da ausência de lei ou de um justo poder.
É carecido a todos nós darmos um basta na destruição de uma maneira geral e reconstruirmos uma paz longeva, uma convivência fértil, um mundo muito mais justo do que esse em que estamos vivendo para apenas sermos destruidos de vez.
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