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cronicas-->PMDB -- 01/03/2009 - 10:17 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PMDB



Ai da Democracia brasileira nos anos do descompasso e da força, nos arredores de 1964, se não houvesse tido o PMDB faroleando as decisões, impropriamente tomadas pelos governantes da época e, incursionando sobre os mais desastrados, ficado ao lado do povão e da juventude pensante. O partido nasceu e se desenvolveu respirando muita democracia e abrigando gregos e troianos, daí a existência de criaturas intragáveis em seu seio até hoje. Culpar-se o PMDB como sendo isso tal ou aquilo lá não é justo. A instituição é séria e um punhado de seus membros é que precisa mudar radicalmente ou sair das fileiras do partido.
Em qual partido político brasileiro não se acham pessoas improbas, desarticuladas com os reais interesses nacionais? Há Madalenas e Madalenas em qualquer um deles e são visíveis a quem um olhar mais atento se dispuser fazer e a procurar e achar. O joio e o trigo nascem juntos e brotam da mesma terra. Atirar-se a primeira pedra é deveras complicado.
Recentemente o Senador do PMDB de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, lavou a roupa suja em praça pública, desfavorecendo a democracia, enquanto deu margens ao seu torrencial e emotivo discurso falado. Por que ele não tentou resolver esse mal nos bastidores do seu partido? Em sendo o PMDB, no seu entendimento, um partido com a maioria de corruptos,como ele acha que é, por que ele não o abandonou de vez? O que o faz permanecer nos átrios dessa instituição que abriga tantos impuros? Os anjos bons devem inquilinar os céus, e no inferno não passar nem a passeio.
Mas há o holofote, o chamamento da evidência, o momento mesmo da berlinda política. E quando a máscara cai, às vezes, o baile carnavalesco ainda não tem sequer começado. O senador pecou e feio. A sua idade e maturidade políticas não o permitem mais agir no frisson bioquímico de suas vívidas emoções. Ao que eu saiba, ele já passou da fase de poder arquitetar esses carnavais fora de época há tempo.
A democracia brasileira se caracteriza pela ausência de partidos fortes, onde os mais comprometidos com a verdade têm baixíssimo número de defensores. Vejam o exemplo do PSOL, no meu entendimento como sendo um partido sério, mas longe de atingir seus objetivos além de revolucionários (objetivos políticos, é claro!).
Houve mesmo foi um acintoso gesto do Senador Jarbas Vasconcelos, impensadamente posto às luzes focadas da mídia ou atrás de mais projeção social, ou mesmo, desespero de causa. Ao meu ver, agiu com descuido, imaturidade, já que jamais foi ele obrigado a permanecer tanto tempo em um partido que não lhe apetecesse. Ficou nele porque dele se serviu politicamente e lhe foi últil. Vomitar no prato que comeu dá muito mais trabalho do que fazê-lo no lixo
O PMDB é um referencial democrático na vida política do país. Deu guarida aos velhos e exaltados lobos do processo político nacional e a multidões de oprimidos. Teve em seus quadros homens brilhantes, como o velho Ulisses Guimarães e tantos outros. Portanto, merece todo o nosso respeito. O Senador Jarbas Vasconcelos que procure um partido novo, onde não haja corruptos em seu seio, mas só que ele deve encontrar esse lugar comum, fora da Via-láctea e, se encontrar, o que eu acredito seja pouco provável. Falo tudo isso bem à vontade porque não sou membro do PMDB, nem tampouco de qualquer outro partido. Apenas escrevi e publiquei o que minha alma cívica pediu com mansuetude e prudência que eu o fizesse.
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