Usina de Letras
Usina de Letras
56 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62245 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10372)

Erótico (13571)

Frases (50643)

Humor (20033)

Infantil (5441)

Infanto Juvenil (4770)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140812)

Redação (3308)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6199)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->CLAUDINHA E O MAR -- 13/03/2001 - 23:40 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Claudinha foi morar à beira mar.
Me deixou,
Como também me deixou Joana, Patricia, Rosinha, Florinda e Alencar.
Alencar era um caro chato.
Chato, mas amigo.
Não sei o que essa trupe foi fazer no Ceará.

Por Claudinha quase perdi minha alegria.
Daqueles bom tempos, só restou nostalgia.
Seus olhos me olhando de solaio,
fazia meu corpo vibrar e pernas tremer.
Quando me olhava, olhava com desejo. Com o desejo de quem quer fruta com casca comer.

Ontem,Claudinha me ligou.
Ligou não, mandou um e-maeil.
Poetisa de mão cheia,
Sempre gostou de me provocar com o lirismo de sua veia.

As vezes penso que Claudinha deveria ser atriz.
Se assim fosse, pelo cristal da telinha, poderia desnudar sua fogosa e e generosa formosura.
Mas Claudinha nunca quis. Diz que ser poetisa é o que a faz tesuda.

Tesuda, para quem tem um coração tão grande como Claudinha, devo dizer que é pouco.
Ela é um poço de alegria e candura.
Quem saiu perdendo fui eu.
Perdi minha inspiração, e perdi a musa.



Do livro: cronicas DO COTIDIANO E DO ABSURDO
ANTONIO VIRGILIO DE ANDRADE
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui