Usina de Letras
Usina de Letras
139 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62225 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50620)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140803)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Um Oriente sem fim -- 22/02/2009 - 12:36 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um Oriente sem fim


É-nos lamentável demais saber acerca dos conflitos na estreita e empoeirada faixa de Gaza, entre Judeus e Árabes. Essa parte do Oriente parece reproduzir constantemente primavera de estopins e safras de guerras. Desde que o Estado de Israel foi criado, o mundo não tem visto nele paz. Isso é bem compreensível quando recordamos que, para que ele fosse criado, palestinos foram expulsos, despatriados, humilhados, desfavorecidos.
Israel, estamos cansados de saber, ocupa um pedaço das terras consideradas sagradas por Judeus e Árabes. É notório que os conflitos nessa região jamais se aquietarão enquanto não for criado um Estado Palestino e as fronteiras entre os dois povos demarcadas e respeitadas. Por que apenas os Judeus terão direito a se organizarem politicamente e terem seu Estado definido fisicamente? Os palestinos são também os herdeiros dessas terras que desde o Império Romano sofrem invasões e têm seu figurino geográfico redesenhado.
A ànsia belicista israelense e a foiteza terrorista da parte dos palestinos não são bem vistas pelo resto do mundo. Maomé, Alá, Moisés, Cristo jamais poderão ser usados como justificativas para uma guerra que de tão longe parece ser a sombra de um inferno indestrutível.
Biblicamente, sabemos, essa região conjuga valores históricos ricamente religiosos. As divisões tribais, as diásporas, o desejo de supremacia e o culto monoteísta têm sido vistos com força e na ênfase de uma reprodução milenar, desviada de um fim justo e esperado. Os orientais daquele pedaço de paraíso parecem alimentar-se de bombas e de gritos de dor.
É intolerável que vejamos ainda o sacrifício de vidas inocentes, como crianças anonimamente mortas nesse último conflito existido em Gaza. E entre a triste defesa/ataque das forças do exército israelita e dos foguetes miseráveis dos desalmados do Hamás, o mundo atónito continua a receber as notícias de morte daqueles povos que sobrevivem precariamente no fogo cruzado.
Bandeou-se daqueles povos o sentimento de humanidade? Continua indefinida a vontade de achar-se a paz e findar-se essa guerra mortífera e repudiada diariamente pelo referendo que os pacifistas têm feito de dentro para mais profundo ainda da alma de seus adeptos louváveis.
No Oriente, ou melhor, em parte do Oriente, um punhado de seres parece desejar eternamente corroer em si próprios, mais os desvalores do que seus legítimos ditames religiosos. O que melhor se esperaria era a internacionalização daquela área conflituosa e que fosse permitido a Judeus e Palestinos coabitarem em paz e em liberdade de expressão político-religiosas. Dois países em um, duas capitais em uma, passeios permitidos aos passos de todos os povos que lá moram ou a visitam como turistas.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui