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cronicas-->De Davos a Belém -- 15/02/2009 - 20:28 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como? Claro que tamanho é documento, sim, senhor. A globalização se apóia onde melhor o poder económico age. Davos representa muito bem a força e o arco-íris de interesses dos grandes executivos mundiais e globalizados. O Fórum Económico de Davos traduz esse interesse e essa cor social diferenciada, bem distante do frevo louco do Fórum Social de Belém, que parece mais uma patuscada à brasileira.
O tamanho e o feitio do Fórum de Davos e do de Belém são, ao meu ver, quase diametralmente opostos. Cada um por si usa suas distintas ferramentas para achar os caminhos da superação e/ou a equalização dos seus problemas mais cruciais.
Quando se põe o olhar maduro sobre o Fórum Económico de Davos, é fácil achar-se o sabor da preocupação com os valores económicos e com a percepção de seus dividendos. Olha-se e permite-se que as obras das economias poluam, mas não tão exageradamente como têm feito. O carnaval que se faz a quatro paredes em Davos é deveras discreto e opaco ao estardalhaço das ruas, como o outro fórum fez. Discute-se de cara fechada e de mão semiaberta. Troca-se em miúdos o que socialmente é passível de ser oferecido, mas sem muito prejuízo para os lucros representados lá pelos mais diversos setores da economia mundial.
Enquanto em Davos o clima é gélido nas ruas, de lá de dentro do confessionário político-económico é quente até demais. Em contrapartida Belém, com seu clima de rua bastante quente, contrasta com o mise-en-scène que os participantes tecem no meio da rua, como se chamar a atenção da sociedade fosse, no momento, mais interessante. Tire-se pelo comportamento das autoridades presentes, vomitando seus descontroles emocionais. Em Davos, até os sorrisos são faltosos. Em Belém, eles chegam a ser excessivamente vistos.
Relendo o retrato público do Fórum Social de Belém, lembrei-me de algo que li recentemente sobre a Ministra Dilma Rousseff. Falava-se que ela estaria, dado o seu desempenho enquanto candidata a candidata à Presidência da República, mais para uma passista do que mesmo rainha de bateria de escola de samba. Creio eu que lhe falta ainda aprender a sambar e daí criar novas pretensões políticas, apesar de saber-se que a quadra da escola política a que ela pertence sabe muito bem barulhar suas pretensões políticas, chegando muitas vezes até a ensurdecer a opinião pública mais antenada com os problemas sociais e sem qualquer viés de fanatismo político.
Entre Davos e Belém, pois, hão de enxergar-se enormes diferenças. A importància de um dilui-se no frevo do outro? Nãaaaao, isso não poooode!
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