Confesso que esse foi meu primeiro objetivo por aqui. Participar de uma ‘usina’ onde se produzisse artigos, crônicas, poesias, discursos onde, um ambiente sadio, permitisse a troca de idéias e a construção de ideais.



Num primeiro momento. Ainda recém chegado, dava para navegar sem muitas quirelas pela ‘usina’... o tempo, entretanto parece que produziu por aqui algumas mudanças que diminuíram, em muito, a participação e criação neste site.



De forma alguma eu credito esta queda de participação e de qualidade, aos meus olhos, tão somente às mudanças da condição de gratuidade para uma assinatura semestral ou anual. Por mais razões que tenham aqueles que reclamam desta mudança temos todos nós, outras mais, para sentirmos que algo se perdeu neste contexto.



Tive a curiosidade de levantar os dados de leituras dos cinco mais lidos e confrontar sua produção e leituras. Fiz isso num pequeno resumo que publiquei para que, sabendo eles as preferências de seus leitores, aprimorassem o que parece agradar mais aos que os lêem.



O gênero Erótico estava no primeiro lugar em número de leituras de todos os cinco mais lidos. LUMONÊ e Milene Arder, com 84 leituras, Dom Klesyus, com 63 leituras, Domingos Oliveira 38 e Ulow Randap, com 37 leituras em média, cada um deles, no dia 25 de abril de 2003 neste gênero.



Causou-me espanto também ver a quantidade de Cartas que postam por aqui dando a impressão mais de um ‘Blog’ ou um Correio Postal Aberto do que um site de produção de letras.



Difícil manter a ‘guarda dos usineiros anônimos’... Difícil manter a Usina de Letras sem colaboração e apoio. Principalmente quando, aqueles que deveriam se importar com o projeto da Usina de Letras e buscar compor algo melhor digladiam-se entre cartas, artigos e trocas de agressões e ofensas no Quadro de Aviso.



Pelo que já pude observar, outros caminhos foram criados na Usina de Letras. Algumas amizades foram feitas e permanecem. No Quadro de Aviso, outrora um ponto de encontro entre tantos, hoje apenas duas dezenas transitam por lá... ou postando, ou lendo.



Perde-se muito... perde-se quase tudo que se fez ao desfazerem-se uns dos outros de forma tão pequena e através de meios em que os citados não podem se manifestar senão na postagem diária que, dia a dia se perde no esquecimento.



Apesar de tudo... A LUTA CONTINUA.