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Cronicas-->A ciência mais próxima de Deus -- 09/02/2009 - 13:51 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ciência mais próxima de Deus


Já tivemos por cá os nem tão ilustres anões do orçamento que hoje, pasmem, são senhores esquecidos. Desses, não lembramos mais seus nomes, muito menos suas cores e menos ainda seus pecados.
Anões brancos - objetos cósmicos - que são remanescentes de estrelas mortas. A ciência tem voltado seu olhar cada vez mais depreendedor sobre esses corpos. Eles trazem consigo informações importantes sobre a origem do universo, questão tão propalada nos dias atuais, em que o telescópio Hubble já se nos apresenta quase obsoleto. A sonda Cassine passou, a Voyager inquilina a poeira interestelar e a ciência avança levando-nos cada vez mais longe, universo afora. Até a nossa Via-Láctea, descobriu-se agora, é bem maior do que os nossos cientistas imaginavam.
Há certos momentos em nossas vidas que parecemos ser mais seres virtuais e essas informações todas que recebemos, um sonho demorado, desses que nos chegam quando dormimos com déficit de sono importante. Enviamos a nossa voz em discos especiais para o "infinito" com o intuito de sermos descobertos por alguns habitantes desse imenso mundo quase sem fim ou todo sem fim. Essas viagens que nós fazemos, essas descobertas fantásticas, servem muito bem para nos mostrar a imensidão de Deus. Cruzar esse mundo é ter conquistado o infinito e, por isso, jamais faremos o mapa dessa travessia. Essas distàncias são infinitamente maiores do que todos nós.
E no paralelismo contramandado do desentendimento, Judeus e Árabes continuam a se matar em nome do mesmo Deus que, ao contrário do Oriente, no Ocidente permite que o homem cruze os céus do infinito e desvende as grandezas da vida do universo. Uns parecem querer continuar vivendo entre as areias desérticas da era pré-crística, enquanto outros tantos não o fazem assim e, alavancados por forças maiores e mais justificáveis, cruzam os mares nem tão mansos intergaláticos à procura da outra face de Deus.
Se os bilhões de dólares que são gastos diariamente com as atividades bélicas fossem ofertados ao universo de cientistas interessados nessas buscas extraordinárias, certamente já teriam ido bem mais longe e colhido muito mais frutos dessas safras estrelares por onde têm passeado.
A ciência precisa destronar os seres que governam para a guerra e substituí-los pelos que navegam pelo conhecimento e continuam a dar frutos mais do que interessantes para os povos mundo afora. A modernidade é da ciência que, apoiada na mais fina sintonia da inteligência humana, sente sede de desbravar cada vez mais o que até há pouco, para nós, era apenas ficção.
Há um tempo para plantar e há um tempo para colher. A guerra sobrevive graças ao lado mesquinho e egoísta do homem que não se deixa inundar pelos discursos modernos, cheios de ciência e plenos de Deus. Não deveria haver um tempo para as arenas da guerra. Para se mudar essa mentalidade arcaica, gasta-se bem menos do que para se continuar com a outra, indigesta e rude. A vida é tão bela, mas tão curta que é melhor que desapareçam os violentos e apenas as flores sejam colhidas. Só assim, o céu estará cada vez mais desenhado pelo brilho das estrelas da paz, sem as sombras hediondas dos horrores da guerra. Não deveria conduzir um tanque de guerra um homem que pleiteasse a paz para a humanidade. Os canhões deformam o figurino para cujo fim fomos tecidos. A guerra, antes de matar os mais fracos, empobrece o espírito dos que pensam ter vencido algo. Há entre nós o perfume de um novo tempo que clama pela paz, mas carece de multiplicar o número de seus adeptos. Você quer vir conosco? Então troque a violência pela mansuetude e faça o mundo ficar melhor para todos.
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