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Cronicas-->A América elegeu Barack Obama -- 01/02/2009 - 11:22 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A América elegeu Barack Obama


Normalmente, quando um presidente norte-americano é eleito, no dia de sua posse o mundo se debruça na janela para ver o cerimonial passar. É sempre assim e tudo isso deixa em nós uma sensação de "déjà vu". Bem longe dos inofensivos, ou quase isso, foguetes palestinos, os Quarsan, uma multidão se amontoa às portas da Casa Branca e tudo é festa.
Neste 2009 há acontecimentos incomuns no hemisfério norte: um presidente negro galga a presidência do país mais rico do mundo. Enquanto os artesanais Quarsan lutam para atravessarem os 10x35 quilómetros da faixa de Gaza, o recentíssimo eleito e empossado presidente dos EEUU, Barak Obama, deverá estar fortemente presencial de Norte a Sul e de Leste a Oeste do planeta. É, sem sombra de dúvidas, a autoridade mais influente, mais poderosa e mais rica da Terra. Um sussurrar de desejo vindo da "América Rica" soa para o resto do mundo como forte tempestade de aviso. Desta vez, o sonho do povo americano parece ter se colorido de negro. Os apelos são tão étnicos, quanto políticos, mas a crise que se abateu sobre eles é bem maior.
A voz da América, agora com Obama, não possui a cor e o perfume dos salamaleques das festas, mas a voz estentórica imbuída no desespero da crise que atingiu em cheio aquele povo ricamente consumidor. É a hora do "ou dá ou desce". O desespero e a carência de crédito têm tirado o sono dos Yanques e exigido de suas autoridades redobrado esforço para se solucionar o quadro estancado no cerne de um pesadelo. O Estado está correndo atrás do prejuízo por não ter se precavido, principalmente com a oferta desajustada do crédito imobiliário.
Não se pode esperar do momento que vivem uma flûte de um especial champanhe, mas trabalho, árduo e incessante. Destilar indignações e acreditar-se que o sonho é negro não deve passar a ser axiomático. O governo é suprapartidário e da cor do povo americano como um todo. O Presidente é negro, mas o governo é um arco-íris de interesses. Isso posto, deve-se depreender do famosíssimo discurso do líder negro Martin Luther King, não um viés emocional de retomada do desenvolvimento, mas um apelo conjunto desse povo, sem se olhar cor ou partido político. Afinal, da sanidade das finanças americanas dependerá fortemente o resto do mundo, de brancos a amarelos e entre negros e mestiços.
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