ASSIM NÃO DÁ!.... DE NOVO? ......
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
Mais uma pizza, quentinha, saída da boca do forno do Congresso Nacional. Passa da hora de imprimir mudanças nas regras do jogo político. Sem rodeios, de forma transparente, incontestável, exata. Obedecendo a lógica e os princípios básicos da Matemática. A começar pelo fim do indecoroso voto secreto, que não tem lógica. Depois, mudar a base de cálculo para as votações em Plenário. Não faz sentido exigir, sempre, o quorum mínimo de 257 votos - metade do total de 513 deputados, mais um - para considerar válido o resultado das votações.
A absolvição do deputado José Mentor (PT-SP) serve de bom exemplo. No plenário, 432 parlamentares. O resultado: 241 votaram pela cassação e 175 contra. Apesar disso, José Mentor foi absolvido. A minoria venceu a maioria. A solução, justa e lógica, seria modificar a base de cálculo : considerar o total de deputados em Plenário, no caso, 432. Desse modo, o quorum mínimo passaria a ser de 217 votos (metade mais um de 432). Assim sendo, José Mentor seria cassado. Nada mais lógico e justo, posto que 241 de seus pares presentes, cerca de 55,5%, assim se manifestaram. Elementar. Até mesmo do ponto de vista estatísticos. De 13 exaustivas investigações realizadas pela Comissão Ética, só duas cassações. HOJE, MAIS UMA PIZZA CONSTOU DO CARDÁPIO DO PLENÁRIO, SOB O MANTO DA HIPOCRISIA DO INDECOROSO VOTO SECRETO. QUE COLOCA, A RIGOR, TODOS OS PARLAMANTARES SOB SUSPEITA. ATÉ QUANDO?
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