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Artigos-->189. CRÍTICA À TELEVISÃO ATUAL — MANUEL (ALUNO) -- 27/04/2003 - 07:39 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não duvidar dos preceitos evangélicos não é obra de pequena monta diante do mundo de fantasias que assola a mente dos encarnados. Quando menos se espera, eis que estão categorizando as manifestações mediúnicas no campo das imaginárias ilusões humanas. O homem não subsiste atualmente sem o influxo da imagética, o que se acentuou de modo muito intenso após o advento e a popularização da televisão. Esse processo moderno de imantação magnética e eletrônica da atenção ultrapassa os limites do consciente e se instala, sorrateiramente, no inconsciente, servindo, inclusive, para forjar mitos novos, que se vão instalando coletivamente na mentalidade da população, de maneira que toda a cultura desta civilização está sendo controlada, a maior parte do tempo conscientemente, por indivíduos despreparados para a condução do povo à consecução de seus altos desígnios de vida.



Ainda bem que existem inúmeros movimentos contrários que estão minimizando o quanto possível essa influenciação danosa para o desenvolvimento pessoal. Religiões existem que proíbem o uso da televisão, embora substituam o verbo imagético pela palavra desassombrada de pastores nem sempre aptos para o ministério. A universidade, como um todo, levando a juventude a ponderar a respeito de valores mais profundos, consegue tornar evidente para muitos a superfluidade dos conceitos emitidos através do tubo catódico. Nisto estamos tranqüilos, embora sejam muitos os jovens que não conseguem absorver as lições universitárias e se espojam diante da televisão, aceitando passivamente valores que facilmente teriam rejeitado se tivessem aprendido a lição. Por outro lado, inúmeros jornalistas, por força da profissão, se tornaram altamente críticos com relação à programação televisiva, de forma que, através de seus veículos de comunicação, conseguem insuflar no espírito dos leitores idéias claramente desfavoráveis para a captação, através da imagem, dos processos e estruturas culturais, forcejando por fazer prevalecer a linguagem escrita. Nas escolas secundárias e até mesmo primárias, existem muitos mestres que, orientados pelos cursos superiores, prodigalizam aos alunos aulas de repúdio ao magnetismo da tevê, lutando contra o poderio da “babá-eletrônica”, que se instalou durante a primeira e segunda infâncias como a deusa onipotente para inúmeros seres robotizados pelo estruturalismo simplista que enforma a programação infanto-juvenil.



Claro está que programas existem de alto nível cultural. Mas esses não são realizados segundo os princípios da retórica imagética, de sorte que perdem na concorrência com os demais programas veiculados por outros canais, no mesmo horário. Por isso, é preciso que meditem vocês a respeito de seu senso crítico, pelejando por perceber com clarividência quais são os pontos fracos atingidos pela retórica da televisão e forcejando por abrandar ao máximo tal poder de penetração na mente. Quando forem capazes de estabelecer vínculo entre vida no evangelho e vida segundo os princípios morais e espirituais oriundos de típica posição materialista propagada pela televisão, aí poderão discernir os pontos fracos da programação, de modo a, definitivamente, afastá-los de seu aparato mental e consciencial.



Dia virá em que a população proporá aos seus representantes, nos diversos estágios do poder, que elaborem e façam cumprir legislação seriamente restritiva desse abuso de liberdade a que propende a tevê, atenuando-se em muito os efeitos deletérios das mensagens desse moderno meio de comunicação, que, de resto, se bem empregado, poderia servir para a divulgação da obra do Senhor, no sentido de captar, para o rebanho de Deus, parcela muito grande da população que anda perdida no mundo dos sonhos.



Esse foi o nosso aviso, a nossa esperançosa lição. Que todos a tomem com muito amor, para que o mundo possa vir a ser realmente o campo augusto da regeneração e do progresso espiritual. Com estes votos mais sinceros, despedimo-nos, augurando a todos, momentos de trabalho e de felicidade, cada qual no seu campo de atividades.









COMENTÁRIO — MANUEL (ORIENTADOR)



Pouco teríamos a acrescentar ao texto do irmão Manuel, mais um dos queridos homônimos. Se bem compreendemos o texto, o irmãozinho pretende alijar desse meio de comunicação o que apresenta de mais profundamente deletério, ou seja, os pontos que contradizem frontalmente as lições evangélicas, pois as pessoas se deixam seduzir pela beleza da imagem, produto acabado da mais avançada tecnologia humana, quer nos aspectos do conhecimento físico do tratamento da matéria, quer no desenvolvimento da aplicabilidade dos princípios norteadores do agir e do reagir humano em seu aspecto psicológico mais elementar e, por isso mesmo, mais perigosamente próximo dos seres humanos mais broncos, mais ignorantes e menos afeitos ao trabalho intelectual. Sendo assim, é preciso convir em que os méritos do texto do xará são muito elevados, pois tocou em pontos muito importantes, embora se tenha deixado mais envolver pelo estudo dos efeitos do que pela análise das causas.



Evidentemente, se a tevê existe e se assim se comporta, é porque toda a cultura atual da civilização nacional está voltada para esse tipo de realização, cuja característica principal é a permissividade. Se fôssemos analisar, nós mesmos, as causas, iríamos concluir que “cada povo tem a tevê que merece”.



Esta observação não deve ser levada à conta de crítica desmerecedora do mérito do texto do irmão Manuel, pois entendemos muito bem a sua aflitiva posição de chamar a atenção dos amigos leitores para o fato de se deixarem envolver pelas falácias que se transmitem para adentrar lares e mentalidades. Neste aspecto, a mensagem está perfeita. A segurança da linguagem levou até o querido médium a supor que se tratava de texto de nosso orientador Maciel.



Verdadeiramente, são notáveis a escritura e a composição com que o xará soube orientar a mensagem. Está, portanto, de parabéns, sob todos os pontos de vista, inclusive pela imantação e perfeita integração com o mediador. Vamos agradecer-lhe a preparação e aguardar para breve outros comentários a respeito da vida hodierna, que muito trabalho nos tem dado mas também muita satisfação.



Fiquemos todos com Deus e alcemos o coração em prece de agradecimento, por estes bonitos momentos de tanta paz e tranqüilidade.



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