Pedro Paulo Pacífico da Paixão, pacato e pachorrento preto da propriedade de meu pranteado pai, depois de provar uma pinga, tomou um pileque e promoveu uma pagodeira com a população do porto. Foi um pandemônio, um pânico de pasmar, um salve-se quem puder e Pedro Paulo Pacífico da Paixão foi preso na praia pela polícia, por proferir palavras impróprias para pessoas de pejo.
Basta ler, a princípio, pausadamente.
E, aos poucos, acelerar.
Depois de repetidas leituras, perceba a diferença em sua dicção.
(extraído da apostila “Oficina da Palavra” de Maria Regina Câmara - UERJ)
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