Percival Puggina
05/01/2009
Cuba proporciona ao estudioso uma das histórias mais dramáticas na vida do continente. No período que vai do século 16 ao 19, somava-se ali, ao cenário comum das colónias tropicais (extrativismo, monopólio da metrópole e uso intensivo de mão-de-obra escrava), a grande proximidade com os Estados Unidos. Este último fator fez nascer na elite cubana uma forte corrente desejosa da anexação (anexionistas).
No entanto, o domínio espanhol se constituía em obstáculo, tanto para os que buscavam uma verdadeira independência, quanto para os anexionistas. No séc. 19, a Ilha foi palco de duas longas guerras contra a Espanha. A primeira durou de 1868 a 1878. A segunda começou em 1895 e se prolongou, sem sucesso, até que, no início de 1898, a explosão do navio USS Maine, que estava ancorado no porto de Havana, alterou o cenário do conflito. Identificado o caráter intencional do ato que matou 260 marinheiros em pleno sono, os norte-americanos desembarcaram na Ilha e, em poucos meses, a Espanha entregava os pontos. O subsequente tratado de paz transferiu Cuba, Porto Rico e Filipinas para os Estados Unidos.
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