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Artigos-->A CONSTRUÇÃO DO ROMANCE EM MOURA LIMA E OUTRAS FACETAS -- 26/04/2003 - 00:23 (Mário Ribeiro Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A CONSTRUÇÃO DO ROMANCE EM MOURA LIMA

(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO).



Mário Ribeiro Martins é membro da Academia

Goiana e da Academia Tocantinense de Letras,

Procurador de Justiça e Escritor.mariormartins@hotmail.com





“Nenhuma leitura refaz exatamente o traçado das precedentes-a obra sai transformada ante cada novo olhar. Em face de nossa indagação, a obra é sempre um valor, jamais uma coisa”. GAETAN PICON





“MOURA LIMA- A VOZ PONTUAL DA ALMA TOCANTINENSE”, este é o título do novíssimo livro de MOEMA DE CASTRO E SILVA OLIVAL(Goiana, de Goiás Velho, 1932). Figura das mais ilustres da literatura goiana. Filha de Colemar Natal e Silva. Neta de Eurídice Natal e Silva. Bisneta de Joaquim Xavier GUIMARÃES NATAL. Este, aliás, único goiano até hoje(2003), Ministro do Supremo Tribunal Federal e nome de Rua em Copacabana, no Rio de Janeiro. Seu bisavô recebeu o sobrenome NATAL, em virtude de ter nascido no dia 25 de dezembro de 1860, na antiga Vila Boa, hoje Cidade de Goiás.



Por um lapso, Moema terminou não sendo incluída no “DICIONÁRIO CRÍTICO DE ESCRITORAS BRASILEIRAS”, da Professora Nelly Novaes Coelho, livro lançado em São Paulo, com 750 páginas, em março de 2003, pela Editora Escrituras, o que foi uma ausência lamentável, precisamente pelo fato de já ter publicado dezenas de obras, entre as quais, “ESPAÇO DA CRÍTICA-PANORAMA ATUAL”.



Ela que já foi estudada na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, com edição revista e atualizada por Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001. Ela que é verbete do livro ENSAÍSTAS BRASILEIRAS, de Heloísa Buarque de Hollanda e Lúcia Nascimento e também do DICIONÁRIO DE MULHERES, de Hilda Agnes Hubner Flores, bem como ainda do DICIONÁRIO DO ESCRITOR GOIANO, de José Mendonça Teles e mais ainda do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins, bem como do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br.



Pois bem, é exatamente esta figura ilustre, Professora aposentada da Universidade Federal de Goiás, membro da Academia Goiana de Letras e Doutora em Letras Clássicas e Vernáculas, pela Universidade de São Paulo, que acaba de produzir tão significativa obra. Moura Lima é hoje um dos maiores nomes da literatura nacional. Morasse ele no eixo RIO/SÃO PAULO já teria sido, certamente, um dos nomes recomendados pela revista VEJA, em sua coluna especializada.



Moura Lima é o escritor referência do Tocantins, pois, com o seu romance SERRA DOS PILÕES, JAGUNÇOS E TROPEIROS, depois de ser ungido pela crítica autorizada do país, teve o mérito de colocar o Estado do Tocantins no mapa da Literatura Brasileira.



Com o ensaio, “MOURA LIMA- A VOZ PONTUAL DA ALMA TOCANTINENSE”, a ilustre titular da Academia Brasileira de Filologia e festejada crítica brasileira Moema de Castro e Silva Olival, apresenta um dos mais bem elaborados estudos da obra romanesca e contística do escritor tocantinense Moura Lima, a partir dos romances SERRA DOS PILÕES, CHÃO DAS CARABINAS e dos livros de contos VEREDÃO, MUCUNÃ e NEGRO D`ÁGUA.



Embora seja este o segundo estudo acadêmico em que o autor tocantinense é contemplado, sendo o primeiro do crítico brasileiro Francisco Miguel, com o título “MOURA LIMA-DO ROMANCE AO CONTO-A TRAVESSIA FECUNDA PELOS SERTÕES DE GOIÁS E TOCANTINS”, a ilustre crítica goiana, apoiada em profícua experiência literária, após criterioso desmonte da arquitetura verbal da obra mouriana, recupera a unidade dos textos, “farolando-os”, por dentro, para facilitar a decodificação que norteia a engrenagem latente de seu mecanismo criador.



Assim sendo, a notável crítica, para robustecer o processo investigativo literário, procurou firmar-se na visão transfenominal do mosaico romanesco mouriano, ungindo-o à reflexão do estrato original das obras em estudo, ou seja o afloramento das qualidades metafísicas que acompanha o pulsar da fenomenologia materializada à transposição da linguagem, na estrita observância dos elementos que são capazes de movimentar uma metalinguagem aderida pelo autor na elaboração de seu projeto ficcional.



Portanto, o riquíssimo estudo da Professora Moema de Castro, além de instruir o processo investigativo da criação narrativa de Moura Lima, ministra lições profundas de como deve ser o procedimento do estudo de uma obra literária, cumprindo assim, uma etapa analítica e outra didática, de grande alcance. Observa-se, por exemplo, por dentro de sua investigação literária, um manejo sólido da bibliografia abundante e vasta, sem intenções preconcebidas de rebuscamentos eruditos agressivos. Em Moema de Castro, tudo é analisado à luz do próprio texto!







UM SENHOR ENSAIO





Mário Ribeiro Martins*





FRANCISCO MIGUEL DE MOURA, Pós-Graduado em CRÍTICA DA ARTE E TEORIA DO ROMANCE, acaba de publicar o melhor livro sobre MOURA LIMA, o famoso escritor radicado no Tocantins.

Embora o título tenha me parecido quilométrico, especialmente considerando a exiguidade de espaço de que dispõe a imprensa escrita, quando resolve fazer alguma consideração, trata-se de um livro da melhor qualidade. E, que, certamente passará a fazer parte da nossa história literária, como o primeiro estudo acadêmico e sistematizado do Estado do Tocantins.

Seu título, como disse, é: “MOURA LIMA-DO ROMANCE AO CONTO-TRAVESSIA FECUNDA PELOS SERTÕES DE GOIÁS E TOCANTINS”. E ainda um sub-título, também extenso. Mas, com o mérito de situar, geograficamente, no contexto da Literatura Brasileira, a obra literária do escritor tocantinense.

O que importa, no entanto, é que a obra de Moura Lima foi regiamente estudada. Dificilmente um escritor brasileiro tem recebido estudos tão bem elaborados e específicos.

O trabalho abrange vários aspectos.

Começa com uma entrevista do escritor Moura Lima, publicada em diversos jornais e revistas, quando este recebeu da UBE, do Rio de Janeiro, em 2000, o “PRÊMIO MALBA TAHAN DE LITERATURA”. Percorre os caminhos da vida de Moura, através de uma síntese biográfica, muito bem produzida.

Passa a analisar, no Capítulo 1, a LINGUAGEM E O ESTILO, como Técnicas de Abordagem do Texto, mostrando a força literária de Moura Lima. Este capítulo é uma preciosidade e merece os melhores encômios.

No Capítulo 2, encontra-se “TEMÁTICA E PERSPECTIVA DE SERRA DOS PILÕES”, com uma descrição perfeita do que foi produzido por Moura Lima.

O Capítulo 3 coloca SERRA DOS PILÕES, como um romance de projeção nacional, a partir das observações de ilustres figuras da literatura brasileira, entre as quais, ASSIS BRASIL e CLOVIS MOURA.

O Capítulo 4 retrata a “COSMOVISÃO E ESTÍMULO PARA A RELEITURA”, incentivando estudantes e acadêmicos a elaborarem suas teses de Mestrado e Doutorado, com base na obra do festejado escritor tocantinense.

No Capítulo 5, a “ANÁLISE ESTRUTURAL DE CHÃO DAS CARABINAS” é uma obra-prima, focalizando aspectos interessantíssimos, entre os quais, a divulgação, até então não conhecida, do rumoroso massacre dos CAVALCANTES(BARBOSAS), em 1936, na Vila do Peixe, norte de Goiás, no hoje Estado do Tocantins.

No Capítulo 6, Francisco Miguel de Moura apresenta as “CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ROMANCE”, referindo-se aos trabalhos produzidos por Moura Lima.

O Capítulo 7 apresenta as “COORDENADAS DA PROSA MOURIANA”, em termos de “FLEXIBILIDADE COMBINATÓRIA”.

No Capítulo 8, uma atenção especial é chamada para “O FOLCLORE COMO TRAÇO DA CULTURA ESPONTÂNEA”, em toda a obra de Moura Lima.

O Capítulo 9 é o último e nele são feitas “ALGUMAS CONCLUSÕES” e uma delas, talvez a mais importante, é a de que Moura Lima é FÉRTIL E ORIGINAL.

Na última parte do livro, teve Francisco Miguel de Moura o cuidado de selecionar textos da obra de Moura Lima, bem como uma fortuna crítica publicada em revistas e jornais por personalidades da cultura nacional, destacando-se Adrião Neto, Mendonça Teles, Assis Brasil e Clóvis Moura.

Adrião Neto aparece com o texto “TRILOGIA TOCANTINENSE”. José Mendonça Teles escreveu “A SAGA DO VEREDÃO”. Assis Brasil aparece com o texto “REGIONAL E ESTILO”. Clóvis Moura desenvolveu o tema “SERRA DOS PILÕES-UM ROMANCE DE GRANDEZA NACIONAL”.

Mas o ENSAIO sobre Moura Lima tem um aspecto especial que é a ORELHA DO LIVRO escrita por Aluysio Mendonça Sampaio, com o título “A CULTURA POPULAR E A ERUDITA NA OBRA DE MOURA LIMA”, um verdadeiro tratado produzido pelo Editor da Revista de Literatura Brasileira, em São Paulo.





*Mário Ribeiro Martins

é escritor e Procurador de Justiça.

(mariormartins@hotmail.com)

Home Page: www.genetic.com.br/~mario

Caixa Postal, 90, Palmas, Tocantins, 77001-970.





COSMOVISÃO DA LITERATURA DE MOURA LIMA.



Mário Ribeiro Martins*



Moura Lima é hoje um dos maiores nomes da literatura nacional. Considerando que cada Estado da Federação possui dois ou três nomes ilustres nesta área, é fácil chegar-se a esta conclusão, mesmo porque, há determinados Estados, onde não se encontra nenhum. Morasse ele no eixo Rio/São Paulo já teria sido, certamente, um dos recomendados pela revista VEJA, em sua coluna especializada.



Para ASSIS BRASIL, festejado escritor e crítico literário brasileiro, que considerou o romance “SERRA DOS PILÕES” como a melhor obra do final do século no país, Moura Lima situa-se, quanto ao aspecto da linguagem, estrutura frasal e arquitetura do imaginário, entre ADONIAS FILHO E GUIMARÃES ROSA.



Já para o professor CLÓVIS MOURA, autor de “INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO DE EUCLIDES DA CUNHA” e catedrático da Universidade de São Paulo(USP), “SERRA DOS PILÕES” projeta-se como unidade literária de valor destacado e pelas qualidades literárias irá compor o elenco dos trabalhos mais significativos da nossa novelística”.



Assim, Moura Lima pode ser colocado entre os quarenta(40) melhores contistas e romancistas brasileiros. Com “MUCUNÃ-CONTOS E LENDAS DO SERTÃO”, completou a sua famosa trilogia(premiada nacionalmente), que é constituída também de “SERRA DOS PILÕES-JAGUNÇOS E TROPEIROS”(primeiro romance do Estado do Tocantins) e de “VEREDÃO-CONTOS E LENDAS DO SERTÃO”.



Portanto, devo assinalar que esta cosmovisão da literatura de Moura Lima é fruto de muitas leituras, de muitas vivências e de muito labor. E isso nos leva a afirmar que, dificilmente um livro raro não é encontrado na Biblioteca de Moura Lima.



Quando estava procurando “VIAGEM AO TOCANTINS”, de Júlio Paternostro, publicado pela Companhia Editora Nacional de São Paulo, em 1945, dentro da famosa coleção “BRASILIANA”, volume 248, fui encontrá-lo num único “sebo”de São Paulo. Ao visitar Moura Lima, para dar notícia do “eureka”(achei) e da pequena fortuna que paguei em São Paulo, lá estava o livro em seu biblioteca.



Observe-se que do Médico Sanitarista Júlio Paternostro, ex-funcionário do Ministério da Saúde, em convênio com a Fundação Rockfeller, dos Estados Unidos, não dá notícia, nenhuma das Enciclopédias Nacionais, nem a Delta, nem a Barsa, nem a Mirador, nem a Abril ou qualquer outra, o que é um esquecimento imperdoável, pela sua importância na questão do estudo do problema da febre amarela.



Moura Lima dá notícia de tudo e de todos. Esta visão cosmopolita do autor de “POEMAS ERRANTES” e do imortal SERRA DOS PILÕES é impressionante. Não há coisa melhor do que um “papo”com o Moura. Sua visão do mundo, do homem e da vida é algo salutar. E é exatamente isto que ele passa para os seus livros.



Ler Moura Lima é sentir o pulsar da vida. É andar pelos grotões do sertão tocantinense, acompanhado de figuras lendárias, de caboclos, de homens rudes e de sábios formados pela universidade da vida.



Sou um homem saído do sertão bruto da Bahia(Ipupiara), para os grandes centros, entre os quais, Londres, Paris, Madrid(onde estudei em 1973), há quanto tempo não ouvia falar em “mucunã”! Eis que, Moura Lima me traz de volta “MUCUNÓ. E exatamente no título de um de seus mais belos livros!



MUCUNÃ não é apenas o negro de confiança do Coronel Josino Candirou. Mucunã é tudo. É o retorno ao passado.



É o reencontro com o grande mestre maranhense, oriundo de Riachão, em 1860, PARSONDAS DE CARVALHO. Esquecido pela sua irmã Carlota, em seu livro “O SERTÃO”, publicado em 1924. Mas o grande mestre sertanejo, que varou o sertão maranhense e penetrou na região do Jalapão, até as nascentes do “Rio do Sono”, estudando a flora, a fauna e a geografia física, foi lembrado por Rui Barbosa quando assumiu o JORNAL DO BRASIL, do Rio de Janeiro, em 1893, como um de seus redatores, mas que terminou por morrer nos sertões de Montes Altos, no Maranhão, em 1926.



O mesmo Parsondas de Carvalho que, estando de férias em Conceição do Araguaia, no Pará, em 1900, viu a Professora Leolinda Daltro conduzir para o Rio de Janeiro, sem armas e sem ordem de prisão, o famoso e brabo Coronel José Dias tão procurado pela Polícia do Norte de Goiás e Sul do Maranhão, conforme narrativa de Dunshee de Abranches, em “A ESFINGE DE GRAJAÚ”.



E agora, mais de cem anos depois, PARSONDAS DE CARVALHO foi magnificamente REDESCOBERTO por Moura Lima em seu conto “UM MESTRE DO SERTÃO”, dentro deste extraordinário livro “MUCUNÓ!



E o conto “ASSOMBRAÇÃO”? É uma obra-prima, que nos faz lembrar do grande escritor Jorge Luis Borges, no seu vislumbre de eternidade: “Nenhuma doutrina filosófica ou religiosa detém a palavra final do ser...”



São os muitos méritos de “MUCUNÓ. Lê-lo é conhecer “Maria Pequetita”, “O Cavalo Canga”(mito exclusivo do Tocantins, resgatado pelo autor para o folclore brasileiro), “O Salto da Onça Pintada”, “A Tapera da Caveira” e tantos outros contos fabulosos. Este é Moura Lima, um talento multiforme, em que as vogais e as consoantes reunidas se transformaram magicamente em ornamentos coloridos para produzir “MUCUNÓ.



Não se pode deixar de falar em “NEGRO D`ÁGUA”, outra preciosidade, coletânea constituída de um conjunto de contos da mundologia dos mitos e lendas do Tocantins. É uma obra de grande importância para a cultura popular, que de certa forma corrobora a assertiva do folclorista brasileiro Mário Souto Maior, ao referir-se à obra do escritor tocantinense: “É uma riqueza exuberante, em que se tratando de costumes, folclore e linguagem regional. É uma obra que se projeta para o futuro, como relíquia e marco pioneiro da cultura popular do Estado do Tocantins”.



Como se não bastasse, surge agora do escritor Moura Lima “CHÃO DAS CARABINAS-CORONÉIS, PEÕES E BOIADAS”, inspirado no morticínio dos “Barbosa”, ocorrido na Vila do Peixe, outrora norte de Goiás, hoje Tocantins, na década de 1930. Trata-se de um romance vigoroso, que traz à luz do século XXI e da literatura brasileira, o terrível massacre e fecha o círculo do jaguncismo no Vale Araguaia-Tocantins. Era o livro que faltava para completar a história do jaguncismo e dos bárbaros coronéis das comunas do sertão do Norte de Goiás, tão bem iniciada por Bernardo Élis, com “O TRONCO”, depois Eli Brasiliense, com “UMA SOMBRA NO FUNDO DO RIO”e agora terminada por MOURA LIMA, com “SERRA DOS PILÕES” e “CHÃO DAS CARABINAS”.



Assim é a grandeza da obra de Moura Lima, que atravessou fronteira e foi saudada com entusiasmo pela crítica e pelos leitores. Enéas Athanázio, de Santa Catarina, escritor e estudioso do regionalismo, dá o seu testemunho histórico do pioneirismo da literatura mourana, ao dizer: “A obra literária de Moura Lima, de repente, lançou o Estado do Tocantins, no mapa da literatura ficcional brasileira”.



Palmas, Tocantins, janeiro de 2002.

*Mário Ribeiro Martins

(mariormartins@hotmail.com)

Autor do “Dicionário Biobibliográfico de Goiás” e “Dicionário Biobibliográfico do Tocantins”. Professor Universitário e Crítico Literário. Procurador de Justiça. Membro da Academia Goiana de Letras e da Academia Tocantinense de Letras.
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