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Artigos-->O Pecado de Ricardo Oliveira -- 25/04/2003 - 21:24 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O Pecado do Ricardo Oliveira

(por Domingos Oliveira Medeiros)





Transgride a ordem moral. A ética e a religião. Quem afirma que o pecado. Sem ao menos dizer qual. Não se trata de assunto. Conferido ao Direito. Civil ou Processual. Argumento superado. Por falta de entendimento. De quem de réu preferiu. Passar para o outro lado. Assim fez o amigo Ricardo. Tentou a denúncia vazia. E acabou indiciado.



Pecou por excesso de zelo. Copiou dicionário. A parte que lhe interessa. Pra reduzir a questão. Definiu que o pecado. É assunto religioso. É assunto temeroso. Em parte, até, tem razão. Ao arrolar testemunhas. Conforme o casal Adão. Se fosse original. O Ricardo até poderia. Usar o pecado mortal. Induzir ao erro o juiz. Com certeza ele queria. Mais um pecado de fato. E de direito, cometeria. E assim, de pecado em pecado. Na prisão acabaria.



Pecado é transgressão. De preceito religioso. Uma parte do entendimento. Sobre o assunto em comento. Mas pecado também é pena. Ou tristeza, por extensão. Uma lástima, que o nosso amigo. Faça essa confusão. É realmente uma pena. Que merece punição.



O seu pecado foi grave. Que o leva à danação. O pecado original. O pecado do Ricardo. É um pecado mortal. Não foi nenhum pecadilho. Coisa pequena e banal. Posto que assim o fosse. Seria pecado venial. Pecado que não se presta. A soberba imperial.



O pecado é uma palavra. Pode ser um pensamento. Ou um ato consentido. Um desejo, uma tentação. Um assunto mal resolvido. Peca-se até por omissão. De não conhecer o pecado. Apesar de ser Cristão. Mesmo que sem o dolo. Mesmo sem a intenção. O pecado é capital. Quando presente o orgulho. A luxúria e a impureza. A ira, a gula e a inveja. E também a avareza. São sete estes pecados. O pior é a inveja. Partindo dessa premissa. Inclui-se também a preguiça.



De falar do que não sabe. Um desejo de vingança. Atitude de criança. Movido por um impulso. Só me resta uma saída. Pela porta do perdão. Afinal de contas o réu. À luz da lei lá do céu. Também é o meu irmão. Que tentou fazer o mal. Cometendo um pecado. O pecado original. Por isso eu te batizo. Faço aqui o meu juízo. Na pia sacramental. Dando-lhe mais esta chance. De crescer e ser boa gente. Sem querer ser diferente. Pra voltar ao paraíso. Com os quatro dente de siso. E no rosto o aprendizado. De um muito obrigado. E aquele largo sorriso.

















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