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cronicas-->1974 - Madrugadona Brava -- 11/01/2009 - 16:17 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Buscando o sono encontrei o sonho, encontrei o pensamento e não mais tentei dormir. Deixei-me dominar pelo abstrato e fiquei a vagar pelo inconsciente do meu consciente cada vez mais inconsciente. Estou caminhando por entre desejos, fossas, nexos e anexos, tais que me fazem quase chorar, não sei se devo, mas por que lutar, se tenho vontade deixo-a me consumir.
Coordenar gramática e análise sintática com problemas, não, não são problemas, digamos pensamentos, não dá né, o que sai é o que sentimos, acho que é. Pois é, estou vagando, meu coração esvaiu-se, meu cérebro é só confusão, minha alma deve estar por aí, meu corpo ajuda minha mão a escrever estas coisas. Estou refletindo um estado de espírito, não um estado, não uma revolta, um modo de vida, estou apenas escrevendo coisas que estou pensando, pois não luto contra o meu pensar e quando penso, pelo menos de alguma forma, eu tento transmiti-lo a alguém e este alguém sempre é você e sempre será; então eu escrevo, escrevo bastante, o mundo é mundo e eu vivo nele, pois eu também sou mundo, apesar de ser muito, mas muitíssimo vulgar, eu também sou mundo. Sabe, mundo é sonhar, é viver, é cantar, é escrever e viver.
Eu vivo para meu mundo e para você. De que adianta tentar dormir e não se tem sono, se estou quase angustiado e estou só. Por incrível que pareça estou me sentindo tão desamparado, tão idiota e não sei como fugir a isso. Também, deixa pra lá. A existência é isso aí mesmo, temos que existi-la enquanto podemos, mas eu sei que te amo e isto é uma grande existência, quero que dure todo o sempre.
Falar de mim, porque não sei, mas preciso, pois meu estado de espírito assim exige e porque entrar em conflito com ele, só para tumultuar mais. Deixemos assim como está. Escrevo para meu ego, assim como uma espécie de desabafo, uma espécie de realização, não realização não e sim uma espécie de auto-afirmação do consciente inconsciente. Inconsciente, porque estou devorando pensamentos maléficos e benéficos, todos passando muito rápidos, não me deixando analisá-los.
Assim como eles aparecem, eles somem, como se fossem mágicos, agora já são duas e quinze da madrugada, parece que já foi uma eternidade e, sabe, foi mesmo, pois cada minuto é uma eternidade. O inexplicável acontece, o sonho se desvanece e a vida fica sem sentido, o mundo gira, pelo menos parece e eu...Eu... Só reticências, pois não sei de mim; tem hora que sei, mas agora eu não sei mesmo. Não sei mesmo, mas um dia eu saberei, saberei sim.
Preciso dormir, mas de que jeito, esta coisa me perturbando, coisa que eu falo é a vida. Vida, sinónimo de sonho. Sonho o longínquo, sonho o tempo, sonho-me, sonho-te. Vagar, criar uma performance, entoar um grito, um brado retumbante como um certo hino, para o inimaginável é difícil, mas não irrealizável.
Imagino um suave sistema confuso em que tudo me corrompe, tudo me confunde. Luto contra isso e tenho medo do realizável, tenho medo do meu cérebro. Tantas coisas estou fazendo meu pensamento pensar, que estou com vontade de chorar, de gritar, de sorrir, de matar, de morrer, enfim, estou pensando em tudo, que estou com vontade de fazer tudo ao contrário ou chííí, me embananei, será que é isso mesmo, estou com a mente desvairada. Credo, não estou conseguindo dominar meu pensamento, ele está fugindo de mim, socorro, help, s.o.s, me ajudem a me coordenar, estou a ponto de bala, me sufocando com meu pessimismo otimista ou será otimismo pessimista. Acho que um dos dois.
São duas e trinta e cinco, estava em azul, agora, estou em preto, que diferença faz, a vida é incolor. Estou que é só contradição, enfim, nunca vou chegar realmente a uma conclusão sobre o meu ser. Sou um complexo sem complexos, sou completamente uma obra terminada. Bolas, não sou obra e obra lembra concreto, oras. Eu sou gente e aos poucos eu vivo cada vez mais.
Meu pensamento fugiu-me, mas estou atrás dele, para coordenar-me. Eu penso, eu penso muito mesmo, às vezes eu me descoordeno, mas logo volto ao normal, logo eu já fico legal.
Já fiquei legal e agora estou pensando em você. Você, eu dependo de você, eu te preciso, eu quero você, me faz um bem danado, me põe alegre, eu amo e eu te amo.
Penso, penso, choro, coro, rio, caio na fossa tenho vontade de morrer, tenho vontade de desistir, fico revoltado, mas você prevalece, é mais que tudo isso, eu descobri, basta escrever teu nome, basta pensar em você, para eu esquecer todas minhas revoltas. Basta pensar só um pouquinho em você, para eu sorrir e deixar de lado as minhas fossas, que ficam sem sentido ante a tua imagem. Você é um poema, uma existência em forma de amor, é minha razão de viver. Duas e cinquenta, estou sem sono, não vou deitar-me, porque não vou conseguir dormir, não se preocupe não, estou ótimo, bastou escrever teu nome, para que todos os meus males desaparecessem. Eu sou todo seu. Três horas, fim. Seis horas, não dormi esta noite.
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