Justiça seja feita.
Os juízes prestam concurso público para ingresso na carreira do magistério; não podem aumentar seus próprios salários, como fazem os parlamentares ( até mais de uma vez por ano); e nunca o Poder Judiciário foi citado como tendo mais "de 300 picaretas".
Que é isso, companheiro!
O próprio Nicolau, quando participou daquele conhecido ato ilícito, o fez na condição de presidente da Comissão de Licitação, função de caráter executiva, e não cometeu o crime, portanto, na condição (ou valendo-se) do fato de ser juiz.
E, ainda assim, o ato não pode ser ligado ao Poder Judiciário.
Já os escândalos (e são muitos) que acontecem no âmbito do Legislativo, todos eles, sem exceção, são praticados pelos parlamentares, na condição de representantes do povo.
Isso parece que é muito mais grave. Mas a imprensa, parte dela, e algumas autoridades e partidos políticos, não dão muita atenção.
A omissão é conivente com o fato.
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