Porque não dar vazão à alma só e insossa, para que seja sem nexo. Sonhar a vazão do sonho, a impenetrabilidade dos olhos no vazio caminho da saudade, imposta pelos pensamentos, que a mente impõe-se, como se a um martírio. Deixe o mundo voar dos teus braços e caminhe na alma das circunstàncias, quais, querem, o quê? Sei lá, pensar e não sofrer ou sonhar e sofrer, chorar ou sorrir, taí a opção. Escolho sorrir, pelo menos não magóo meus olhos. Então sorrio risos, risos amargos e diferentes, risos de solidão, de tristeza, realidade amarga vida, revolta, choros.
Sorrir tenho que sorrir para não chorar...ha ha ha ha, hi hi hi hi, ah ah, ai ai...
Escrevi, quando não sei exatamente, foi nos anos setenta, primeira metade, devia estar de que jeito não, pura reflexão, impura diferença.
|