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Cronicas-->Cuba, um caso de amor -- 07/01/2009 - 12:46 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PONTOCRITICO.COM

ANO VIII - Nº 055 - 06/01/2009

UM CASO DE AMOR
PAIXÃO PELA ESQUERDA

Gilberto Simões Pires

A mídia brasileira, ainda que de forma nada surpreendente, não economizou espaço para noticiar a passagem do 50º aniversário do regime ditatorial de Cuba. Tal atitude só pode ser explicada como uma enorme paixão nutrida por ditaduras de esquerda.

LIBERDADE

Esse sentimento apaixonado define a razão para não esclarecer corretamente os leitores, ouvintes e telespectadores, de que o povo cubano não tem liberdade para coisa alguma. Muito menos para ir e vir a qualquer lugar.

CRUELDADE

Assim como se nega a dar qualquer informação sobre o Foro de São Paulo, a mídia também silencia e não expõe os documentos que provam quantos habitantes da Ilha foram assassinados, com requintes de crueldade, pelos seus líderes sanguinários, Fidel Castro e Che Guevara.

DIFERENÇA

Quem não conhece bem os tipos, e come pela mão da imprensa esquerdista, imagina que são heróis. Comparando as notícias das datas da Revolução Cubana com as datas, por exemplo, da Revolução Chilena, a diferença é, simplesmente, fantástica. Enquanto Fidel Castro e Che Guevara são tratados de Comandante e herói, respectivamente, o líder Pinochet, é sempre lembrado como um ditador e assassino. Curioso, não?

RESULTADO

Ambos (Fidel e Pinochet) promoveram mortes. Mas o resultado colhido pelo Chile é impressionante. Enquanto isso, Cuba só comemora miséria em cima de miséria e nenhuma liberdade. De novo: Fidel Castro e Che Guevara, que mataram mais de 200 mil cubanos a sangue frio, são lembrados pela mídia como verdadeiros ídolos. Heróis.

O VERDADEIRO CHE

Como a mídia, assim como o cinema, mostram verdadeira paixão por ditadores de esquerda, nunca dizem quem é o verdadeiro Che Guevara. Contrariado com esta postura falsa, e permanente, trato de expor uma pequena versão, correta, de quem é o verdadeiro Che Guevara:

DECLARAÇÃO PRÓPRIA

Em 14/12/1964, o próprio Che Guevara declarou que o ódio é um fator de luta. É o ódio intransigente ao inimigo que impulsiona além das limitações materiais do ser humano e o converte numa efetiva, violenta e seletiva máquina de matar. Nossos soldados tem que ser assim. Um povo sem ódio não pode triunfar sobre o inimigo.

Che, para quem não sabe, era um aficionado em executar cubanos, postos contra a parede. Essa paixão, que tinha pelo assassínio frio, lhe conferiu o apelido de Carniceiro de La Cabaña (Fortaleza Colonial, de Pedra, convertido em quartel para execuções). Alguém assim pode ser chamado de herói?

Che nunca tratou de ocultar a sua crueldade. Ao contrário, quanto mais algum cubano pedia compaixão, maior crueldade ele mostrava. E fazia questão de mostrar a todos o seu único lado. O lado assassino.

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