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Cartas-->Sinto liberdade – 11/01/01 -- 31/12/2004 - 19:50 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sinto que sempre apreciei o cheiro da vida.
Escrevo como quem não deve nada e nem tem o que temer,
Sempre soube que és minha saída pra vida: inspiração.
Totalmente novos são os caminhos que traço a cada momento -
Pura emoção que ao vento é deixada para morrer aos poucos,
Coração que sabe onde está o amor, mas espera pacientemente.
Tudo vem com o tempo, até a morte, a dor.
Onde estás agora que possuo teu perfume?
Tenho a paz que tanto sonho, acordado sem você desmaio.
Me perdi em caminhos que conhecia de antemão,
Coisa de menino é dizer tudo aquilo que sente no coração.
Sei que nada é fácil, nada tem sentido raso,
Pobre vaso que caiu no chão bruto e áspero.
Era belo e adornado, quebrado, virou lembrança d`uma estante.
Sinto que sempre sonhei com teus olhos ,
Vi tudo aquilo que quis e, o que não quis, deixei pra ti.
Penso em deixa-la, no entanto quero que saibas que sou sensível.
Um apelo é dizer que não soube somar quando devia subtrair.
Belo pássaro passa agora, neste exato momento, pelo céu,
Ilumina de todo a lua que reflete minha inevitável solidão.
É claro que imagino você, toda hora, dia, momento,
Um dia só é dia depois que sai do chão o sol que o ilumina.
Quando terminará minha noite?
Quando chegará minha luz?
Meus pés gritam todos os minutos, pois já não suportam a dor.
E quando chegar? Que farei eu se aos poucos somente me acostumar?
Terei tempo suficiente para aprecia-la, senti-la como é preciso?
Perguntas que sempre me incomodam aos montes,
Respostas que são somente para seres sãos, não para mim que detesto o igual.
Qual o animal que avança em sua presa sou eu, quero encontra-te mas sem fortes emoções,
Quero dominar-te mas somente sendo preenchido por seu amor.
Enquanto durar o encontro, serei feliz, mui feliz!
Senti que estou esperando algo novo, aliás, tudo de novo,
Vejo que faço poesia escrita somente com palavras vindas do coração.
É importante saber que não estão moldadas pela situação de quem as lê,
Nem o tempo que sempre interfere em nossos pensamentos sabe que agora escrevo pra ti,
O segredo é não dizer aos dedos aquilo que estão escrevendo,
Pois eles são os grandes culpados,
Brigam com ela, dizem não.
Um dia serei livre o bastante para contar ao mundo meus segredos sem rejeição.
Um dia quem sabe... sentirei a liberdade.


Peixe Poeta
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