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Poesias-->Poema transverso -- 19/08/2001 - 11:51 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu quero um poema que valha

Meio tronco inteiro meio maravalha

Que sirva ao ético e sirva ao canalha

Que seja elite e seja gentalha



Com fio cortante como de navalha

Consertando tudo o que escangalha

Capaz de vencer uma enorme batalha

Ao tempo que joga no solo uma toalha



Poema que use o poder da cisalha

Respeitando o gesto de quem achincalha

Que levante a cerca e derrube a muralha

Que colha a fartura e plante a migalha



Que zombe da minha cabeça grisalha

Que ajunte as parte do que se espalha

Que faça a costura do que se retalha

Carnavalizando a feia mortalha



Eu quero um poema que valha

O frio do pólo e o calor da fornalha

O ócio do rico e você que trabalha

Que seja perfeito porque leva à falha



Que permita o novo que permita a tralha

Que siga bem certo fazendo “bandalha”

Que erga e suporte o peso da talha

Forçando o silêncio do homem que ralha



Preciso de um poema que valha

O crime dos justos e a coesão da limalha

Que nunca me leve a Maracangalha

Mesmo que esteja com chapéu de palha



Que feche o olho que usa cangalha

Que enalteça o verme e a miuçalha

Que mantenha rijo tudo que chacoalha

Que una de novo o que se esfrangalha



Daqui a mil anos que seja a medalha

Do ser que ajuda do ser que atrapalha

De quem preconiza de quem avacalha

Fazendo-se probo na mão que metralha



Tão justo e tão torto que enquanto estraçalha

Os planos mais lindos de quem amealha

Permite também o caminho que atalha

A chama dos sonhos de sua acendalha

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