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Cronicas-->Finzinho de 2008 -- 04/01/2009 - 08:43 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Finzinho de 2008


E se cremos que os mercados não têm boas memórias, o que dizer dos mercadores e de nós? Neste finalzinho de 2008 vimos de tudo. Tentei adivinhar o rebrotamento de imagens desnecessárias em nosso continente e avistei navios russos de guerra na Venezuela. Não nos bastassem esses visitantes de longe, Quito não quer honrar seus débitos com o BNDS. O Equador encolheu suas mãos e estirou seu corpo sobre o Brasil: quer ser ajudado e reclama por pagar as parcelas devidas pelo financiamento de sua hidrelétrica feita por uma grande empresa brasileira.
Não acreditei quando ouvi do Presidente Lula a inoportuna frase do "você está fu...", discurso impensado, destoante, impróprio até para um cidadão comum que discursa para uma platéia seleta de formadores de opinião. Quando ele usa do improviso para dirigir suas palavras, dá nisso. Um presidente inculto corre esses riscos. Chega a assustar a intelectualidade do país.
A crise chegou, desmentiu a fala de algumas autoridades de que o Brasil não sofreria com ela e estamos vendo aí a Vale do Rio Doce demitindo, dando férias coletivas, a economia subindo a ladeira com o pé no freio e perspectivas cruéis a curto prazo para todos nós: empregadores e empregados. Neste fim de ano, o que comemorar está bem escondidinho ainda. Até Papai Noel deverá vir contido em seus presentes.
Esses discursos melódicos que nossas autoridades vêm fazendo de nada adiantarão. É melhor pedir bem mais do que cautela à sociedade. Um demonstrativo menos light dessa crise deve ser exposto a todos. O país já começou a engolir parte da gordura que com sacrifício conseguiu juntar nos últimos anos.
2009 chega com Obama ocupando a América e reocupando a história. O discurso famoso de Mather Luther King não resolve a maldita crise creditícia americana. Os EEUU estão em recessão e estão em guerra com dois países. A Europa está espalhando seus Euros na rede bancária para diluir prejuízos e, mesmo assim, começam a pipocar desemprego e retração do consumo.
A França deverá pipocar muitas garrafas de champanhe neste Reveillon, mas duvido que com a mesma intensidade dos anos passados. A crise veio para demorar e exigir de todos nós um novo aprendizado que absorva paciência, zelo, compreensão e criatividade. O mundo deverá render-se à nova necessidade mercadológica globalizada. O crédito deve andar por estradas financeiras mais ajustadas, e o Brasil não se livrará dos sopapos que poderão chegar à América do Sul, quem sabe, até como Tsunamis.
Finzinho de 2008 cheio de traquinagens. Um Reveillon ímpar de cara bem desigual às outras dos outros anos. Vamos ver no que vai dar tudo isso!
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