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Cartas-->Carta Poética – 13/08/2000 -- 25/12/2004 - 23:29 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já faz tempo q o vento ta por aqui em volta d uma cabeça q insiste em pensar e buscar novos caminhos, todos claros, nem tão seguros... é a tão falada vida observada por quem vive a interroga-la e tenta fazer com que passe sem sentir o gelado de sua brisa.
Mentiras – Adriana Calcanhoto 03/05/93
(como não achei uma seqüência interessante, apanhei uns pedaços e juntei...)

“nada ficou no lugar, eu quero quebrar suas xícaras[...]
eu vou escrever no seu muro, e violentar o seu gosto [...]
eu já arranhei os seus discos[...]
que é para ver se vc olha, pra mim
nada ficou no lugar, eu quero entregar suas mentiras
eu vou invadir sua aula, queria falar sua língua[...]
eu vou derramar nos seus planos, o resto da minha alegria[...]
que é pra ver se vc olha, pra mim.”

É claro q não deveria chamar essa nova versão d mentiras, pois retrata com muito realismo a situação atual d vivencia. É pura reflexão, é o instinto passando pela frente d algo desconhecido q c sabe ser verdadeiro: profético.
Algo mais d perto agora:

6E – RMM – 12/08/00

Embriagado pelo silêncio teu
Escrevo pensando em tuas palavras
Escuto-as, dentro de mim, rosas são
Espinhos se mostram a medida que do sonho nascem
Esmagam a imaginação mostrando a distante realidade
Esquecer é tudo que resta, viver sem amar.

É claro q nem tudo q c escreve é para ser lido e compreendido ao primeiro contato. Nietzsche fala d um tal ruminar... é um constante remastigar q os bovinos utilizam para digerir melhor os alimentos. Necessidade plena em meus escritos, tempo e vontade d conhecimento ajudam a juntar as peças q encontram-se dentro da velha e bondosa caverna.
A saudade é sempre sentimento q incomoda e distrai, faz buscar lembranças boas, festanças, sempre à memória o sol do grande passado.

O fantasma – Álvares de Azevedo

Sou o sonho de tua esperança
Tua febre que nunca descansa,
O delírio q t há d matar!

Existe, sim, um enorme fantasma atrás d mim. O seguidor é implacável em sua busca. Inquieto fica meu pensamento. Qtas lembranças! Boas festanças q já c foram. Não é mau humor, nem depressão, afinal, não c pode pensar com os botões?
Vejo dentro do aquário lindas pedras preciosas mas não encontro peixes para adorna-las. O frio é desconcertante, a primavera longe está. Qdo chegará afinal? Meu bem, meu mal, onde estás? Leia com mais atenção, parece até q penso grego, tudo peço por ti mesmo, não por mim, coração.
A linguagem aforística é proposital, descobri que meu mestre viveu um dia. Seus ensinos vi na reminiscência de minhas idéias, começo a acreditar q Platão não era louco, afinal, a razão não consegue vencer o coração. Mesmo q ganhe, perde. Triste conclusão.

O leãozinho – Caetano Veloso

Gosto muito d vc leãozinho, caminhando sob o sol
Gosto muito d vc leãozinho, para desentristecer leãozinho
O meu coração tão só, basta eu encontrar vc no caminho [...]

O tempo passa, as pessoas crescem, mudam, c esquecem, desempregam-se dos seus aliados, íntimos, confidenciais. O reencontro nem sempre é solução. O eterno retorno q c tem em vista é passado então, não faz sentido, novo presente deve ser aberto, vivido, pensado, criado, investido. A arvore não pode deixar d ser regada, cuidada. Tem q crescer. A primavera está chegando, novo sol vai raiar, quente e cheio d vida. É lindo ver o caminho com novas flores, novas pegadas q apagam as outras por sua beleza e presença.
Lanterna dos afogados – Os Paralamas do sucesso

[...] Há um cais d porto, pra quem precisa chegar [...]
[...] Eu to t esperando, vê c não vai demorar
Uma noite longa pra uma vida curta
Mas já não me importa, basta poder t ajudar[...]

Estou musical nesta noite? A música sempre esteve comigo, aliás, é ela q me deixa distante e próximo da velha conhecida d todos nós: a solidão. Mas como sua companhia sempre é bem vinda, não me importo, aprecio todos os momentos, pois só me resta isso. Sempre estou chegando, em noites longas q fazem da vida mui pesarosa e, tudo aquilo q quero é ajudar. Nisto consta a verdade.
A música q mais canto e a q mais me incomoda: Casinha Branca - Gilson. É uma canção super depressiva no sentido em q traz uma realidade impossível, traz à tona (da caverna) o verdadeiro sentido real pra uma vida q insiste em viver em montanhas, solitária. Onde tudo é gelado, escasso, longínquo. Fala d como c anda, dos sentimentos presentes e idealizados, buscados, escondidos. Uma simples casinha branca com um quintal e uma janela, o pôr do sol, amizades verdadeiras, o peixe ideal no aquário, a possibilidade do aquário em casa, etc.
Ecce Homo – Gaia Ciência – Nietzsche

Sim, sei de onde venho!
Insatisfeito com a labareda
Ardo para me consumir.
Aquilo em que toco torna-se luz,
Carvão aquilo que abandono:
Sou certamente labareda.

Uma prisão d sentimentos, é isso q todos nós possuímos dentro d nosso coração/alma/vida, tudo isso q compreendemos como realidade presente para nós. C é algo real, não convém questionar aqui, mas saibamos agora q nada q erremos ou acertemos fazemos sozinhos e isso é: aliviante!

O cal – 09/06/00 - rmm
Posso sorrir sem temer-te?
Posso ser eu mesmo neste lugar?
Acho q não, não entenderiam
Ação d vida verdadeira é raro.

Nada. – 09/06/00 -rmm
Olhar o movimento faz parte.
É melhor q olhar para dentro
Sem ter nada pra ver,
Nada.

São momentos ao meu lado únicos, verdadeiros, raros, íntimos, pois não são todos os dias q eles c revelam, até mesmo pra mim. Revelando-os para outros torno-os, no mínimo, valorizados, pois é raro senti-los, escreve-los ainda mais difícil, compreender só c eles permitirem, é coisa dela, a inspiração. Boa sorte.
Mocidade e Morte – Castro Alves
Oh! Eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares. [...]

Do íntimo, d mim mesmo, do eu com quem sempre dialogo silentemente.

PeixePoeta
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