Era noite. Noite terna e fria,
Mas lá estavam eles, em auto-mar,
velejando, apreciando a imagem,
a doce maricia. E namoravam. Sob o luar.
Porém as misteriosas ondas, pelo feitiço
da lua, em guerra entraram,
e o pequeno barco, nao tinha proteção.
no desespero do desespero do choro,
a enamorada moça, secretária Rosa,
cai ao mar. E os graciosos tubarões,
logo a encontram, a devoram.
E o enamorado moço? com o barco
despedaçado e desmaiado, à praia chegou,
mas vivo. E com a namorada perdida,
perturbado ficou. Ficou a ponte de ao me ver,
sem ao menos algo falar,
pôr em meu colo, a sua filha.;
e foi embora.
Ficou andando pela praia,
os olhos distantes e puníceos choravam...
e mais nada fazia,
apenas "...Rosa...Rosa..." dizia. |