O assunto não é novo. Mas sempre está presente no Usina. E nunca devemos, na minha opinião, esgotá-lo. E sim, mantê-lo sempre como pauta de discussão porque queremos o melhor para o Usina. Que é o nosso domicílio literário preferido.
É sabido, e nisso temos a concordância, que o Usina é um site de literatura. Aqui cabe uma pergunta: Será?
Quem lê o Usina? Qual o perfil desse leitor?
O Usina tem a característica de contabilizar leituras por texto aberto, não necessariamente lido. Só para lembrar e registrar, pois não é novidade.
Digo isso para propor uma análise. Quando há um “arranca rabo” entre colegas, por exemplo. É sabido que o número de leituras sobe em função desses “pegas”. Aqui sim cabe a pergunta, sem citar nomes e nem criticar os que o fazem pela dita contagem de leituras: Isso é literatura. Se a resposta for não. Temos uma contradição, pois há leitores para essa não-literatura.
Não acho que eu seja parâmetro e nem quero sê-lo, mas um dia desses fiz um pequeno artigo sobre a elitização do futebol. Um xingamento publicado logo após obteve, acho que em 24h, 27 leituras. O meu despretensioso e opinativo artigo: 15.
Alguém já escreveu sobre títulos apelativos. É um critério e um recurso do escritor. Mas acho que não devemos ludibriar o leitor. O título deve conter a síntese do conteúdo do texto.
Outra situação que já presenciei foi a de um mesmo texto ser publicado em dois gêneros e com títulos diferentes.
Outro caso: Você vai ler um artigo, abre e encontra diante de seus olhos um cordel. Eu gosto de ler cordéis, mas quando eu abro um artigo a minha intenção é ler um artigo. Ou estou errado?
Confesso que tenho enorme receio em abrir textos de alguns co-participantes do Usina. Mas nós só vamos conhecê-los, lendo-os. Faz parte. Como dizia o filósofo Bambam.
São situações para reflexão. Sem o propósito de angariar rusgas, não tenho a intenção de atingir ninguém, são constatações que acredito sejam para aprimorarmos o Usina. Mesmo porque, é permitido e um direito de quem publica. Mas no meu entendimento: São despropósitos.
Tenho a impressão que algumas pessoas lêem apenas determinados gêneros.
Por exemplo. Eu considero a média de leituras de meus contos como boa. Penso que a média de leituras dos contos está acima das médias dos demais gêneros. Entretanto, a minha dedicação é pela crônica e artigos. Aos leitores de meus contos faço aqui um agradecimento especial. Até estou pensando em dedicar-me mais aos contos. Acredito que nesse gênero exercita-se mais a literatura.
Com relação as polêmicas.
Tenho acompanhado algumas discussões de cunho político e considero, até o momento, um debate de alto nível. Todos colocando suas divergências com o devido respeito aos demais. Sem críticas pessoais e com a devida ciência que as idéias é que são divergentes.
Para concluir. A minha intenção não é ser o dono da verdade e nem o Senhor dos Passos do Usina. Apenas coloquei algumas reflexões para apreciação e, se for o caso, novos debates.