Onde estarão, poemas que escrevi?
Talvez guardados, mas não nas minhas mãos
Que falam um pouco do muito que sofri
Sempre embalados em sonhos, sempre vãos
E em pensar que com eles aprenddi
A me embalar, com também a solidão
Tenho na vida momentos fugidios
De esperança, fé, ressureição
E o que me resta? Poucos atavios
Que me embrutecem.; ferem a alma e o coração
E o que dizer na hora da partida
A procurar bem muito, mais além
Algo melhor pra ter que nesta vida
Saber fazer e sabe-lo fazer bem
Oh! Que triste alma adormecida!
Vem acordar, que o sol já vai além
E se demoras a tarde à tarde quase finda
Irá chorar pelo que já não tens
A madrugada logo se levanta
Pra te saudar, o sol virá também
E as suas lutas, que sempre foram tantas
Irão falar aos ventos, que ainda vêm |