Rose
Foi nossa primeira cadelinha.
Presente de aniversário que Leozinho pediu, aos oito anos.
Mas Rose viveu até os dez (dela), deixando-nos saudosos.
Até que depois de, aproximadamente, um ano, tive a coragem de procurar outra cadela, a Bia, que já habita nosso lar há três anos.
É como se fosse dona da casa. Tem mais regalias que Rose, talvez pela saudade...
Bia participa de tudo. Onde estamos, ela também está. Se sairmos, ela fica triste, nem come até chegarmos.
Como?
O que isso importa?
Para mim, muito!
Bia vale mais do que dez como você, que se espanta agora com o meu relato.
Pode acreditar!
Mas, eu falava de Rose... E a Bia me faz o favor de colocar a pata em cima da minha... Digo: do meu pé...
Vou dormir, que é melhor.
Bia?
Ora, vem atrás de mim. Ela dorme aqui dentro, no meu quarto, ao meu lado, no chão... Obviamente.
Só não contem isso para os gatunos, pois a casa, lá fora, fica ao “deus-dará”... Mas aqui dentro... Ai de quem se atreva!
Bons sonhos...
Minha amiga inseparável