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cronicas-->Os sinais da economia -- 16/12/2008 - 11:49 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O finzinho de 2008 e o começo de 2009 - neste espaço já poderemos revelar e enxergar o filme dos primeiríssimos frutos quase maduros dessa última crise económico-financeira mundial. Computa-se com ela, já, um comércio assustado, com suas vendas parcas, perspectivas a curto prazo de melhorias indefinidas, tudo levando a crer que o comércio está mesmo vivendo a vazante de uma maré que não podemos ainda saber até quando irá.
As montadoras de automóveis não sinalizam, mas já decidiram por férias coletivas de seus empregados. Ao sabermos de tudo isso, não dá para ficarmos na mansuetude tão desejada, nos discursos nada adultos de nossas maiores autoridades governamentais. Há uma crise instalada e ela é realmente muito mais séria do que, antes, pensavam outros.
Não estamos vendo qualquer projeção de crise, mas já estamos instalados nela; além de ser uma realidade, parece ter um poderio de fogo avassalador. Quando falta crédito ao mercado, a coisa tende a se estagnar e retroceder. A economia murcha mesmo.
Até agora, parece-me, o Banco do Brasil tem conduzido regularmente, com suas ações, o primeiro fogo dela. Tradicionalmente os bancos públicos são mais dados a financiarem tais situações. Mas, se a rede bancária privada ficar esperando uma sobremesa do governo no que tange a ajudá-lo nesse refinanciamento de crise que ora nos incomoda, nada será menos difícil para ninguém. Nessas horas é necessário que todo o sistema dê as mãos e enfrente os soluços provocados pela toxicidade oferecida pela incerteza do sistema financeiro mundial, principalmente nos países emergentes e nos pobres. Falta de crédito é o que de pior pode acontecer a qualquer economia.
As conclusões triunfalistas não nos interessam mais. Devemos entender que as crises permitem-nos achar as descobertas, as possibilidades novas, as soluções que dormiam como se inúteis fossem. Elas, as crises, acontecem por absoluta falta de preparo preventivo governamental. Vejamos e entendamos que o sistema mundial de oferta de créditos estava à deriva dessas crises. A especulação estava tão apodrecida que havia e ainda há o bloco dos maus investidores que se preparavam para lucrarem muito, diante delas, sem se preocuparem tanto com os efeitos desastrosos que elas poderiam provocar e realmente provocavam nos vencidos.
O investidor moderno possui a chance de investir criando desenvolvimento e lucrando com isso. Quem muito retira de um poço produto e nele nada põe, termina por vê-lo seco do que guardava. E aí a falta gera a dor e a desilusão no homem, que não encontra o dinheiro nem tampouco o alimento de que necessita para sobreviver, afora os outros itens também carecidos á vida moderna.
Estão aí, então, as derivativas sociais de uma crise que, apesar de esperada para eclodir a qualquer hora, o fez em hora errada. Estamos às vésperas do Natal e o que devemos esperar mesmo será um Papai Noel com o saco vazio de presentes e cheio de promessas.
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