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Cronicas-->De coração para coração -- 16/12/2008 - 11:37 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A natureza nos permite realizar coisas que, pensando mansamente e em paragens claras de reflexão, parece-nos ficção, coisa impossível, um sonho. Estamos vivendo um mundo cheio de atrocidades. O homem devorando o seu semelhante em busca de mais dinheiro, poder, ostentação. Cada vez mais ficamos diante e dentro de uma sociedade desajustada e perdida. Até quando isso irá ou até onde? Eis uma pergunta dificilmente respondível. Há um mundo, sim, porém, pervertido pelos homens que nele habitam irresponsavelmente.
E o que dizer do coração? Sabemos que o desamor campeia, que o amor é coisa cada vez mais rara e diluída entre os seres humanos. O coração, justamente este órgão carminado do nosso corpo, escolhido para representar o casulo dos nossos sentimentos mais nobres, tem sido vítima do olhar indigesto da alma dos homens. Quando não é judiado pelos hábitos indesejáveis da culinária dos dias atuais, nos vícios dos fast-foods, é apedrejado pela despalavra do discurso infiel profanado pela boca humana bafejando pura ira.
Quando alguém age com rebeldia ou ofende a alguém, corremos apressados ao discurso oral de que: "não tens coração". E eu pergunto: carece ao homem moderno, para que ele seja bondoso, ter realmente um coração a bater dentro do peito? É neste órgão onde vivem as condições que lhe permitem agir com carinho, amor, lealdade para com o próximo? E por que Cristo está muito bem representado numa imagem onde lhe aparece o coração cercado por farpas de espinhos? Por quê? Pois bem, todo esse meu discurso escrito anteriormente estará sendo agora justificado com a informação que passarei aos leitores, informação esta publicada na imprensa mundial nos dias atualíssimos. A América do Norte é mestra em brindar-nos com notícias muito boas e muito ruins. Dessa vez a notícia traz em seu bojo a reflexão que pus no título desta crónica: "De coração para coração". Vejamos.
Neste ano de 2008, em julho, uma criança com quatorze anos de idade, vitimada por grave doença cardíaca, precisou ser transplantada. Em poucos dias, o coração transplantado não suportou a vida e encontrou-se com a morte. Antes de fazê-lo, levou consigo um dos rins da jovem que, apesar de tudo, sobreviveu graças à uma máquina engendrada nos moldes do tamanho do seu coração morto. Ainda teve de ser tranplantada com um rim. Conseguiu viver sem coração por quatro meses. Segundo os componentes da equipe que a tratou, ela era meiga, paciente, amorosa, mas não trazia em seu peito nenhum coração, nem o dela, natural, nem o transplantado que teve de ser retirado e jogado fora. Só após quatro meses sem coração é que D´Zhana Simmons recebeu um segundo transplante cardíaco e, pasmem, continua viva e muito bem de vida.
Se nos pusermos a refletir acerca da atualíssima tecnologia em saúde usada por nossos cientistas mundo afora, com os miraculosos resultados terapêuticos com as células tronco, essas máquinas artificiais substituindo ossos e até o coração, se não tivermos uma fé em Deus muito embasada, dá para pensar que mais dias, menos dias será possível transplantar-se a alma do ser humano.
Será que para amar o próximo é necessário ter-se ao peito um coração a bater? Que tipo de amor merece um cientista que consegue fabricar em laboratório uma engenhoca capaz de substituir um coração humano?
O que eu sei é mesmo que nada sei. Procurar é mais do que preciso, e amar, com ou sem coração a bater no peito, condição inarredável à alma humana.
Que a menina D´Zhana Simmons nos dê um exemplo de amor, independente de trazer ou não no peito um coração batedor. O amor vem mesmo é da alma que não carece de simbologia nenhuma para nos fazer entender que ele vem mesmo é de Deus. E Deus, será que ousarão um dia cloná-lo ou transplantá-lo em uma de suas criaturas? Duvido! O amor é de Deus e Deus é o próprio amor feito vida. O homem que ama reflete Deus em seu mais puro sorriso.
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