Quero que me ames, assim, loucamente,
Com malícia, sem pudores ou decência,
Que são as máscaras da subserviência
Cobrindo o âmago quando se faz quente
Cola tua flor de pele em meu corpo,
Quero sentir-te em pétala orvalhada,
Afogar-me na tua boca molhada...
Tuas marcas em mim são meu conforto...
Eu estou dentro de ti e tu em mim.
Rasgada...apenas nossa roupa...
Amo-te tanto que me ponho louca,
A pensar que esse amor chegue ao fim...
Somos insanos, e dessa loucura, afinal,
Quero morrer, e de tão de amor somente
Seja o nosso padecer eternamente...
Sou tua presa, devora-me nesse mal ...
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