Usina de Letras
Usina de Letras
123 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62164 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50574)

Humor (20027)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->O dentista e o teatro -- 21/03/2006 - 12:37 (João Rios Mendes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dr. Antonio é um dentista renomado, sempre atualizado, por isso muito competente. Já faz algum tempo que ele e sua sorridente assistente Mônica cuidam de mim e da minha família.

Noutro dia, depois de me atender, o Dr. Antonio me conduzia à saída, quando encontramos uma paciente dele que se apresentou como teatróloga e perguntou se estava tudo bem comigo. Respondi que sim e quis saber o porquê da pergunta. Num ambiente alegre, cordial e respeitoso como sempre foi aquele consultório, a moça me perguntou se eu podia me sentar para conversarmos. Caí na besteira de dizer que não, que ela entendesse, pois eu estava atrasado para o trabalho. Foi o meu erro e a cruz do Dr. Antonio. Então ela gargalhou e disse que se concretizava o que ela temia, por mim e por ela. Ficou um clima de expectativa naquela sala, a Mônica se mostrou agoniada. Desembucha logo! Vi a impaciência do Dr. Antonio que amarelou e não sabia onde colocar as mãos.

Então a moça fez cara de séria e começou. Dr. Antonio, como cheguei mais cedo que o combinado, pude ouvir trechos da conversa de vocês e não posso entrar num consultório em que o dentista diz: João, senta aí, abre mais um pouco... Mônica, passa a vaselina. É muita, doutor? Não, só um pouco na ponta do dedo... João, não vai doer nada, ok? Doutor, confio em você. João, vira pra cá, se doer levanta a mão esquerda e eu tiro na hora, aqui o paciente não pode sentir dor... Tá doendo? Silêncio total por uns minutos e de novo o doutor: eu vou pegar o espelho pra você ver como ficou. Gostei muito, responde o João, só está um pouco dolorido, mas já estou acostumado. Responde o Dr. Antonio, daqui a pouco passa. Mônica, segura aqui e lava. Quanto lhe devo doutor? E o doutor finaliza, pode se levantar!

Olhamos para a cara um do outro, e eu não sabia se ria ou se sentia aliviado por não ter nem família nem amigos ouvindo o relato. Mas o Dr. Antonio já sabia o que fazer: moça, se isto virá uma peça de teatro vou te cobrar o dobro. João, se você comentar isso com alguém da próxima vez será sem vaselina.

Rimos bastante e entendemos o espírito artístico da moça.

Obrigado dentistas e artistas por nos aliviarem a dor!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui