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cronicas-->Olhar ecológico -- 09/12/2008 - 14:37 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olhar ecológico



São bem vistas nos noticiários atuais, principalmente nos das grandes emissoras de televisão, as informações acerca do uso do solo brasileiro no que tange à produção de alimentos e de outras formas de energia. O desmatamento da Amazónia para a plantação de capim, para a cria e recria de gado bovino e do bubalino, isso tudo tem tirado o sono de ambientalistas, alguns deles que não perdem nos fins de semana, por nada, um bom churrasco à brasileira.
A devastação de nossas matas virou notícia imperiosa, bem visitada pelos olhos dos formadores de opinião etc.
As organizações que dizem cuidar do meio ambiente - e muitas delas cuidam mesmo - têm evitado que esse desmatamento de nossas florestas tropicais aconteça de forma desastrada, às cegas, descumprindo as normas estabelecidas pelo Ministério do Meio Ambiente.
Sessenta milhões de hectares das terras brasileiras estão sendo usados por nossa agricultura. Muita terra, terra muita. O etanol, uma opção nacional para nossas fontes de energia limpas e renováveis, anda aí a exigir novos espaços de terra onde a cana-de-açúcar possa ser plantada em seus sucos de esperança. Falam, os menos avisados que isso poderá levar a uma devastação ainda maior de nossas florestas. Compreende-se que isso possa ser feito usando as já degradadas florestas que estão sendo subusadas para a cria e a engorda do rebanho bovino do Norte e do Centro-Oeste. Reenquadrar o uso da terra parece ser uma alternativa aplicável e com viabilidade. Essa história de que nossa Amazónia é o pulmão do mundo deve ser crida, mas sem jamais deixar o nosso desenvolvimento agropecuário resfolegar ou perder de vez o fólego.
Ainda está conosco, em solo brasileiro, a semente da grande esperança e podemos ajudar densamente na alimentação de grande parte do planeta. Temos terras férteis, água em abundància e bastante mão-de-obra desempregada. Chegou a hora de proibir esses trabalhadores rurais sindicalizados de invadirem terras privadas e produtivas e a eles ofertar terras e crédito público, sem qualquer vinculação político-partidária. O único vínculo que esses trabalhadores devem ter é o vínculo da cidadania, sua inclusão social e a co-participação - ousada até - na responsabilidade de produzir grãos para alimentar parte da África e da Ásia. O Brasil bem que podia liderar essa produção sadia, cooperando-se aos demais países sul-americanos.
Essa meia dúzia de malucos que vivem aí gritando por mudanças indecentes, redesenhando a constituição em benefício próprio, fomentando desavenças entre outras nações, já deveriam mesmo estar se abastecendo desses alimentos produzidos em suas próprias terras e vendendo o excedente para o resto do mundo. Os exércitos ociosos dos países sul-americanos bem que deveriam estar ensinando o povo pobre a plantar, colher e vender as sobras. Doravante, para se fazer guerra, não se há de precisar mais de soldados , e sim de computadores e mísseis balísticos de alto poder de fogo.
Só há os piratas malditos assombrando a costa da parte nobre da Somália, porque a África ainda é um imenso celeiro de desigualdade social e de mau uso por nações/colónias doutros países ricos que ainda não aprenderam a desexplorar os mais fracos. Encher os cofres dos bancos da América Rica e da Europa com o dinheiro fabricado às custas desses miseráveis não pode mais ser uma realidade. Ou socializamos essa fome mundial hoje, ou a médio prazo estaremos todos nós sentindo a mesma fome e a mesma dor que hoje apenas na África e parte da Ásia acontece.

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