Sítio Cafundó, rancho do Coronel Conegundes, homem truculento, guardião da moral e bons costumes da redondeza. Certa vez promoveu uma noitada de viola. Contratou violeiros famosos convidou toda vizinhança.
Cantoria de grandes desafios, “Martelo Alagoano, Galope a Beira Mara, Dez Pés em Quadrão...”. Um convidado grita: poeta! Uma rima com “CORNO”.
O menestrel não exitou, atendeu o mote.
Oxalá com tanto Corno;
Corno vai e Corno Vem;
O dono da casa é Corno
E eu sou...
O maldito Coronel não esperou o trovador fechar a rima. Rebolou um tamborete contra o desgraçado, acertando bem no meio da sinagoga do infeliz. Partindo o quengo em dois pedaços. Matando o cantador de repente.
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